Redação Exame
Publicado em 10 de dezembro de 2025 às 15h41.
Com um investimento inicial de apenas US$ 1 mil, Zhenghua Yang transformou uma experiência traumática em uma oportunidade de negócio sólida, ética e financeiramente sustentável.
Aos 18 anos, ele enfrentava uma grave condição médica que o deixou entre a vida e a morte. Hoje, lidera a Serenity Forge, estúdio de games que fatura entre US$ 10 e 15 milhões por ano, com uma filosofia empresarial que prioriza impacto emocional e responsabilidade nas escolhas financeiras. . As informações foram retiradas da Fortune.
O capital semente que deu origem à Serenity Forge foi mínimo: US$ 1 mil. Mas o que faltava em recursos financeiros, Yang compensou com um plano claro. A missão da empresa, anotada em cadernos entre aulas da faculdade de Administração na Universidade do Colorado, era direta: “Criar experiências significativas e emocionalmente impactantes que desafiam a forma de pensar.”
Essa definição orientou todas as decisões desde o início, inclusive financeiras. Yang rejeitou o tradicional caminho de buscar lucros rápidos com títulos comerciais genéricos e optou por desenvolver jogos autorais, com apelo narrativo profundo.
“O lucro não é o objetivo principal”, afirmou, ecoando uma citação de John Mackey, co-fundador da Whole Foods, que se tornou filosofia central do negócio: “Assim como as pessoas não vivem apenas para comer, um negócio não deve viver apenas para lucrar.”
A Serenity Forge já recusou propostas que poderiam render até US$ 20 milhões, por não estarem alinhadas com a essência da empresa. Em termos financeiros, isso mostra uma maturidade incomum para negócios em fase de consolidação, que envolve abrir mão de receitas no curto prazo para proteger o posicionamento de marca e o valor de longo prazo.
Esse modelo, que prioriza curadoria e consistência estratégica, tem implicações diretas sobre o valor de mercado da empresa. Em mercados voláteis como o de games, a reputação criativa, quando bem gerida, se traduz em ativos intangíveis valiosos: fidelidade do público, imprensa positiva, longevidade de catálogo e maior margem de negociação com distribuidores.
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