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Remy Sharp
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Mais cauteloso e exigente, o mercado nacional de venture capital tem recibo menos aportes em 2023. De acordo com um levantamento do Distrito, o primeiro trimestre registrou uma queda de 86% nos aportes em startups brasileiras. A maior aversão ao risco fez com que as empresas com tese e rentabilidade mais consolidadas se destaquem. Esse é o caso da logtech de gestão de frotas Cobli, que anuncia nesta quarta-feira, 12, um aporte de 100 milhões de reais liderado pela IFC, International Finance Corporation, membro do Grupo Banco Mundial, e pela gestora Fifth Wall.

O novo investimento vai acelerar a evolução dos produtos oferecidos pela startup. Recentemente, a companhia fundada em 2017 por Parker Treacy e Rodrigo Mourad lançou a Cobli Cam, solução que combina IoT com inteligência artificial e big data para reduzir custos operacionais, aumentar a produtividade do time e mitigar incidentes na logística de veículos pesados e leves. 

“Continuaremos inovando as soluções baseadas em vídeo, integrando o veículo com toda a operação para levar nossos clientes para a vanguarda de tecnologia e de resultados. Queremos expandir funcionalidades como o reconhecimento facial ou até mesmo viabilizar inovações disruptivas como o reconhecimento de acidentes”, diz Rodrigo Mourad, presidente e cofundador da Cobli.

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Com essa nova rodada, a startup soma cerca de 350 milhões de reais já investidos desde a sua fundação. Atualmente, a Cobli monitora 5 mil empresas e 100 mil veículos, dos quais 80% são automóveis e 20% são veículos pesados. Localiza, Mobly e ABC Cargas são algumas das empresas no portfólio. Para os próximos três anos, o objetivo da Cobli é crescer cinco vezes.

“Nos últimos anos, a empresa teve um amplo crescimento e se tornou líder em veículos leves da América Latina. Desde o investimento anterior, em 2021, nossa equipe dobrou de tamanho e crescemos quatro vezes em receita", diz o fundador.

Tecnologia na logística do Brasil e do mundo

De acordo com a Berg Insight Fleet Management, há cerca de 11 milhões de veículos comerciais no Brasil, dos quais apenas 20% usam algum recurso de telemetria, participação que nos Estados Unidos chega a 60%.

Quando o assunto é câmera, o potencial é ainda maior. Segundo o estudo The Video Telematics Market, também da Berg Insight, de 2021 para 2022 houve um aumento de 17% de dispositivos de vídeos instalados em veículos na América do Norte. Até 2025, este aumento chegará a 86%.

“As câmeras com inteligência artificial elevam o monitoramento e planejamento de frotas a um novo patamar, isso porque a inovação tem tudo da telemetria potencializado pelo vídeo, ou seja, mais informações para a gestão. Já pudemos observar bons resultados. Um cliente reduziu a praticamente zero as multas de uso de celular e diminuiu em 40% as demais infrações de trânsito”, diz Mourad.

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