CNPC fecha acordo para adquirir filial da Petrobras
Maior produtora de petróleo da China, CNPC, fechou um acordo para adquirir uma filial da Petrobras no Peru
Da Redação
Publicado em 13 de novembro de 2013 às 14h55.
A maior produtora de petróleo da China , CNPC, fechou um acordo para adquirir uma filial da Petrobras no Peru, confirmando a vontade do gigante asiático de reforçar sua presença econômica na América Latina.
A China National Petroleum Corporation (CNPC) anunciou que a operação será de 2,6 bilhões de dólares.
A CNPC e sua entidade com cotação na Bolsa PetroChina comprarão em conjunto a empresa, segundo um comunicado da companhia estatal, que não esconde o desejo de reforçar a presença na América do Sul.
"A empresa adquirida possui três blocos de campos de petróleo e gás, com uma produção atual de 0,8 milhão de tonelada equivalente petróleo por ano, assim como reservas importantes", destacou a CNPC .
A maior produtora de petróleo da China afirma que a compra - submetida ao acordo dos governos envolvidos - permitirá "desenvolver suas operações na América Latina".
A CNPC e a China National Offshore Oil Corporation (CNOOC), outro grupo estatal chinês, integraram no fim de outubro o consórcio que venceu o leilão para explorar o campo do pré-sal de Libra, no Brasil.
O consórcio, no qual as duas empresas chinesas têm 10% cada, também é integrado pela Petrobras, a anglo-holandesa Shell e a francesa Total.
O gigantesco campo de Libra, de 1.500 km2, situado na bacia de Santos, a 183 km da costa do Rio de Janeiro, poderá alcançar uma produção máxima de 1,4 milhão de barris diários em cinco anos, segundo estimativas oficiais.
A China, apesar da relativa desaceleração de seu crescimento econômico no primeiro semestre do ano, é o maior consumidor de energia no mundo e o segundo consumidor de petróleo do planeta, atrás dos Estados Unidos.
O gigante asiático é cada vez mais dependente das importações energéticas para cobrir suas necessidades de petróleo e gás. As principais empresas estatais chinesas do setor, CNPC, Sinopec e CNOOC, multiplicam as compras no exterior com o objetivo de aumentar e diversificar os recursos, e a América Latina é um dos mercados mais cobiçados.
Para Li Li, analista da empresa C1 Energy, "todo o mundo compete para ter acesso aos recursos energéticos do planeta" e, neste aspecto, o importante potencial brasileiro é muito visado.
"Toda a América do Sul está relativamente menos desenvolvida que o Brasil neste sentido, mas o continente possui abundantes reservas de combustíveis (já identificadas) e recursos (futuros), o que interessa muito às empresas chinesas", completa a analista.
Em setembro, a China se tornou o principal importador mundial de petróleo - com importações líquidas de 6,3 milhões de barris diários (mbd), segundo a a Agência de Informação sobre Energia (EIA) dos Estados Unidos.
O acordo para adquirir uma filial da Petrobras reforça as relações econômicas entre os dois países: a China já é o maior comprador de soja do Brasil, que é o 10º sócio comercial de Pequim.
A maior produtora de petróleo da China , CNPC, fechou um acordo para adquirir uma filial da Petrobras no Peru, confirmando a vontade do gigante asiático de reforçar sua presença econômica na América Latina.
A China National Petroleum Corporation (CNPC) anunciou que a operação será de 2,6 bilhões de dólares.
A CNPC e sua entidade com cotação na Bolsa PetroChina comprarão em conjunto a empresa, segundo um comunicado da companhia estatal, que não esconde o desejo de reforçar a presença na América do Sul.
"A empresa adquirida possui três blocos de campos de petróleo e gás, com uma produção atual de 0,8 milhão de tonelada equivalente petróleo por ano, assim como reservas importantes", destacou a CNPC .
A maior produtora de petróleo da China afirma que a compra - submetida ao acordo dos governos envolvidos - permitirá "desenvolver suas operações na América Latina".
A CNPC e a China National Offshore Oil Corporation (CNOOC), outro grupo estatal chinês, integraram no fim de outubro o consórcio que venceu o leilão para explorar o campo do pré-sal de Libra, no Brasil.
O consórcio, no qual as duas empresas chinesas têm 10% cada, também é integrado pela Petrobras, a anglo-holandesa Shell e a francesa Total.
O gigantesco campo de Libra, de 1.500 km2, situado na bacia de Santos, a 183 km da costa do Rio de Janeiro, poderá alcançar uma produção máxima de 1,4 milhão de barris diários em cinco anos, segundo estimativas oficiais.
A China, apesar da relativa desaceleração de seu crescimento econômico no primeiro semestre do ano, é o maior consumidor de energia no mundo e o segundo consumidor de petróleo do planeta, atrás dos Estados Unidos.
O gigante asiático é cada vez mais dependente das importações energéticas para cobrir suas necessidades de petróleo e gás. As principais empresas estatais chinesas do setor, CNPC, Sinopec e CNOOC, multiplicam as compras no exterior com o objetivo de aumentar e diversificar os recursos, e a América Latina é um dos mercados mais cobiçados.
Para Li Li, analista da empresa C1 Energy, "todo o mundo compete para ter acesso aos recursos energéticos do planeta" e, neste aspecto, o importante potencial brasileiro é muito visado.
"Toda a América do Sul está relativamente menos desenvolvida que o Brasil neste sentido, mas o continente possui abundantes reservas de combustíveis (já identificadas) e recursos (futuros), o que interessa muito às empresas chinesas", completa a analista.
Em setembro, a China se tornou o principal importador mundial de petróleo - com importações líquidas de 6,3 milhões de barris diários (mbd), segundo a a Agência de Informação sobre Energia (EIA) dos Estados Unidos.
O acordo para adquirir uma filial da Petrobras reforça as relações econômicas entre os dois países: a China já é o maior comprador de soja do Brasil, que é o 10º sócio comercial de Pequim.