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CME venderá prédios da Chicago Board of Trade

O CME pretende contratar um leasing de 15 anos pelo local, sinalizando o que afirma ser seu comprometimento com as negociações por pregão viva voz

Vender os prédios dará ao CME caixa extra para investir em seu negócio, afirmam diretores (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2011 às 17h00.

Chicago - O CME, maior grupo operador de bolsas de futuros do mundo, pretende vender a maior parte do histórico complexo de prédios que abriga a Chicago Board of Trade e alugá-lo em vez de ter a posse do local onde contratos de milho, gado e outros bens agrícolas são negociados.

O CME irá manter o edifício no qual são feitas as negociações de contratos financeiros, que inclui futuros de Treasuries e negociações de moedas, afirmou a empresa em comunicado nesta segunda-feira.

Segundo o operador, os outros dois prédios, dos quais um abriga as negociações agrícolas, foram postos à venda sob a responsabilidade de Jones Lang LaSalle e Holly Duran, da Real Estate Partners LLCO. O CME pretende contratar um leasing de 15 anos pelo local, sinalizando o que afirma ser seu comprometimento com as negociações por pregão viva voz.

"O CME nunca foi apegado à posse de seus prédios, então a estratégia condiz com seus movimentos administrativos do passado", disse Jerry Gidel, analista da North America Risk Management. "Acho que o leasing de 15 anos será significante e ele indica que não haverá interrupções aos negócios por um bom tempo.".

O pregão viva voz, que já foi a única forma de comprar e vender contratos na bolsa de futuros dos Estados Unidos, está sendo cada vez mais deixado de lado à medida que as negociações eletrônicas no mercado global ganham força.

As negociações de pregão viva voz nas três bolsas do CME --que incluem a CBOT, a Chicago Mercantile Exchange e a New York Mercantile Exchange-- responderam por somente 10 por cento da atividade de compra e venda no mês passado, queda de quase 12 por cento sobre um ano antes e mais de 14 por cento em relação a dois anos atrás.

A venda do edifício ocorre somente alguns dias após o presidente do Conselho do CME, Terrence Duffy, afirmar que analisava opções para levar alguns dos negócios da empresa para fora do Estado. O objetivo é evitar uma forte alta dos impostos para companhias de Illinois imposta mais cedo este ano.

Vender os prédios dará ao CME caixa extra para investir em seu negócio, afirmou o operador.

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Chicago - O CME, maior grupo operador de bolsas de futuros do mundo, pretende vender a maior parte do histórico complexo de prédios que abriga a Chicago Board of Trade e alugá-lo em vez de ter a posse do local onde contratos de milho, gado e outros bens agrícolas são negociados.

O CME irá manter o edifício no qual são feitas as negociações de contratos financeiros, que inclui futuros de Treasuries e negociações de moedas, afirmou a empresa em comunicado nesta segunda-feira.

Segundo o operador, os outros dois prédios, dos quais um abriga as negociações agrícolas, foram postos à venda sob a responsabilidade de Jones Lang LaSalle e Holly Duran, da Real Estate Partners LLCO. O CME pretende contratar um leasing de 15 anos pelo local, sinalizando o que afirma ser seu comprometimento com as negociações por pregão viva voz.

"O CME nunca foi apegado à posse de seus prédios, então a estratégia condiz com seus movimentos administrativos do passado", disse Jerry Gidel, analista da North America Risk Management. "Acho que o leasing de 15 anos será significante e ele indica que não haverá interrupções aos negócios por um bom tempo.".

O pregão viva voz, que já foi a única forma de comprar e vender contratos na bolsa de futuros dos Estados Unidos, está sendo cada vez mais deixado de lado à medida que as negociações eletrônicas no mercado global ganham força.

As negociações de pregão viva voz nas três bolsas do CME --que incluem a CBOT, a Chicago Mercantile Exchange e a New York Mercantile Exchange-- responderam por somente 10 por cento da atividade de compra e venda no mês passado, queda de quase 12 por cento sobre um ano antes e mais de 14 por cento em relação a dois anos atrás.

A venda do edifício ocorre somente alguns dias após o presidente do Conselho do CME, Terrence Duffy, afirmar que analisava opções para levar alguns dos negócios da empresa para fora do Estado. O objetivo é evitar uma forte alta dos impostos para companhias de Illinois imposta mais cedo este ano.

Vender os prédios dará ao CME caixa extra para investir em seu negócio, afirmou o operador.

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