Clientes já têm de oferecer mais garantia, diz Itaú Unibanco
O motivo é o alto nível de endividamento das pessoas no Brasil
Da Redação
Publicado em 22 de maio de 2014 às 13h34.
São Paulo - O alto nível de endividamento das pessoas no Brasil exige que os bancos peçam mais garantias dos clientes, conforme o presidente do Itaú Unibanco , Roberto Setubal.
"Há oportunidade de aumentar empréstimos a consumidores no Brasil. As vendas de carros estão crescendo e o financiamento ao consumo fez muito por isso. Mas hoje os consumidores não conseguem ter mais dívida. Haverá algo mais em linha com a renda no Brasil. Não tem espaço para alavancagem na renda", avaliou ele, em São Paulo, nesta manhã.
Segundo ele, a oferta de crédito está em linha com o nível de dívida que o consumidor tem condições de lidar.
Setubal citou negócios específicos como crédito consignado (com desconto em folha), no qual o banco está mais bem posicionado após a joint venture com o BMG, especializado nesta área.
Falou ainda sobre crédito imobiliário, no qual o Itaú vem crescendo 30% ao ano e ainda há potencial de expansão. "Essa indústria (imobiliária) ainda está se desenvolvendo e há grande potencial", afirmou ele.
Os bancos, conforme o executivo, são uma "maratona". No longo prazo, de acordo com Setubal, precisam ser sustentáveis, ter capital, estratégia, tecnologia e pessoas certas. No entanto, ele lembrou que não é algo que pode ser feito da noite para o dia.
Ele disse que quando se inicia um negócio é preciso cuidado para aprender sobre este mercado. "Quando há um banco muito agressivo, usualmente, há obstáculos no caminho. No Brasil, os bancos públicos vêm sendo agressivos", concluiu Setubal.
São Paulo - O alto nível de endividamento das pessoas no Brasil exige que os bancos peçam mais garantias dos clientes, conforme o presidente do Itaú Unibanco , Roberto Setubal.
"Há oportunidade de aumentar empréstimos a consumidores no Brasil. As vendas de carros estão crescendo e o financiamento ao consumo fez muito por isso. Mas hoje os consumidores não conseguem ter mais dívida. Haverá algo mais em linha com a renda no Brasil. Não tem espaço para alavancagem na renda", avaliou ele, em São Paulo, nesta manhã.
Segundo ele, a oferta de crédito está em linha com o nível de dívida que o consumidor tem condições de lidar.
Setubal citou negócios específicos como crédito consignado (com desconto em folha), no qual o banco está mais bem posicionado após a joint venture com o BMG, especializado nesta área.
Falou ainda sobre crédito imobiliário, no qual o Itaú vem crescendo 30% ao ano e ainda há potencial de expansão. "Essa indústria (imobiliária) ainda está se desenvolvendo e há grande potencial", afirmou ele.
Os bancos, conforme o executivo, são uma "maratona". No longo prazo, de acordo com Setubal, precisam ser sustentáveis, ter capital, estratégia, tecnologia e pessoas certas. No entanto, ele lembrou que não é algo que pode ser feito da noite para o dia.
Ele disse que quando se inicia um negócio é preciso cuidado para aprender sobre este mercado. "Quando há um banco muito agressivo, usualmente, há obstáculos no caminho. No Brasil, os bancos públicos vêm sendo agressivos", concluiu Setubal.