Citroën quer ampliar em 30% as vendas no País em 2011
Ségal evitou detalhar os investimentos na ampliação da unidade da PSA no Brasil, porque os planos incluem ainda definições da Peugeot
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.
Ribeirão Preto, SP - A Citroën tem planos ambiciosos de ampliar em 30% as vendas de seus veículos no País em 2011 - dos 85 mil previstos para 2010, para entre 110 mil e 115 mil - e ainda investir na duplicação da capacidade de produção da unidade da PSA, em Porto Real (RJ), afirmou hoje o diretor geral da companhia no Brasil, Ivan Ségal.
"O mercado brasileiro, com certeza, continuará crescendo", disse. "Vamos investir na modernização das plataformas para dobrarmos a capacidade de produção", completou o executivo, que participou hoje da reinauguração da concessionária Indépendence, em Ribeirão Preto (SP).
Ségal evitou detalhar os investimentos na ampliação da unidade da PSA no Brasil, porque os planos incluem ainda definições da Peugeot, que também produz veículos na fábrica de Porto Real. "Por meio dessa ampliação, esperamos preparar a unidade para suportar uma capacidade de demanda prevista para entre 2018 e 2020", afirmou o diretor da companhia.
Com a modernização da unidade fluminense, a Citroën aposta em apenas dois modelos novos para atingir a meta de crescimento em 2011 no País: o utilitário esportivo Aircross, que começa a ser vendido no mês que vem para brigar com o Ford Ecosport e o VW CrossFox, e um novo modelo previsto para o próximo ano.
A Citroën tem como meta vender 2 mil unidades por mês do Aircross, cujo preço deve ficar entre R$ 55 mil e R$ 65 mil, e o veículo previsto para 2011 deve ter mil unidades comercializadas mensalmente.
Se as metas forem cumpridas, a companhia de origem francesa espera terminar o próximo ano com 3,5% do mercado nacional de veículos, ante 3,2% em 2010 e 2,5% em 2009, e chegar a 165 concessionárias no País no final do próximo ano, 15 a mais que neste ano. "Em 2012, com a nova etapa de crescimento finalizada, teremos mais lançamentos de modelos novos no País", concluiu Segal.
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