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Chiquita volta-se para Safra após colapso com Fyffes

Produtora de bananas vai começar as negociações para ser adquirida pelos grupos brasileiros Cutrale e Safra

Bananas da Chiquita Brands International a venda em uma banca de San Francisco, na Califórnia (David Paul Morris/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2014 às 16h16.

Dublin/Bangalore - A produtora de bananas Chiquita Brands vai começar as negociações para ser adquirida pelos grupos brasileiros Cutrale e Safra , depois que seus acionistas votaram contra uma proposta de fusão com a rival irlandesa Fyffes, informou a empresa norte-americana nesta sexta-feira.

As ações da Chiquita subiram mais de 3 por cento, para uma máxima intradia de 14,3 dólares por ação na bolsa de Nova York, abaixo da proposta mais recente do Cutrale-Safra, de 14,50 dólares por ação em dinheiro.

As ações da Fyffes caíram 5 por cento em Dublin depois do colapso das negociações, que teriam criado uma companhia gigante sediada na Irlanda, onde os impostos são mais baixos que nos EUA.

"Embora estejamos convencidos de que a Fyffes teria sido um parceiro mais forte para a fusão, nós vamos em frente agora como concorrentes", disse o presidente-executivo da Chiquita, Edward Lonergan, em um comunicado.

O acordo é o mais recente em uma série de transações similares a falhar depois que o governo norte-americano começou a apertar, no mês passado, o cerco contra companhias que buscam medidas para reduzir pagamentos de impostos.

No entanto, o analista da BB&T Capital Markets Brett Hundley disse que a rejeição à fusão com a Fyffes simplesmente reflete a preferência dos acionistas da Chiquita pela proposta brasileira, a ser paga em dinheiro, que avalia a companhia em 682 milhões de dólares. A Fyffes ofereceu apenas ações.

"Os benefícios da inversão fiscal teriam sido muito pequenos", disse Hundley. "A maior perda ocorre na forma de receita perdida e de lucros potenciais."

A Chiquita teria conseguido economizar 5 milhões de dólares anuais em impostos, mas obteria 20 milhões de dólares ou mais em lucros, se o acordo com a Fyffes tivesse sido fechado, segundo Hundley.

A Chiquita disse que começará a negociar com a fabricante de sucos de laranja Cutrale e com o banco de investimentos Safra.

O grupo Cutrale-Safra não quis comentar.

A Fyffes disse que tem direito a receber o pagamento de uma multa se a Chiquita fechar acordo com alguma outra empresa no prazo de nove meses.

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Dublin/Bangalore - A produtora de bananas Chiquita Brands vai começar as negociações para ser adquirida pelos grupos brasileiros Cutrale e Safra , depois que seus acionistas votaram contra uma proposta de fusão com a rival irlandesa Fyffes, informou a empresa norte-americana nesta sexta-feira.

As ações da Chiquita subiram mais de 3 por cento, para uma máxima intradia de 14,3 dólares por ação na bolsa de Nova York, abaixo da proposta mais recente do Cutrale-Safra, de 14,50 dólares por ação em dinheiro.

As ações da Fyffes caíram 5 por cento em Dublin depois do colapso das negociações, que teriam criado uma companhia gigante sediada na Irlanda, onde os impostos são mais baixos que nos EUA.

"Embora estejamos convencidos de que a Fyffes teria sido um parceiro mais forte para a fusão, nós vamos em frente agora como concorrentes", disse o presidente-executivo da Chiquita, Edward Lonergan, em um comunicado.

O acordo é o mais recente em uma série de transações similares a falhar depois que o governo norte-americano começou a apertar, no mês passado, o cerco contra companhias que buscam medidas para reduzir pagamentos de impostos.

No entanto, o analista da BB&T Capital Markets Brett Hundley disse que a rejeição à fusão com a Fyffes simplesmente reflete a preferência dos acionistas da Chiquita pela proposta brasileira, a ser paga em dinheiro, que avalia a companhia em 682 milhões de dólares. A Fyffes ofereceu apenas ações.

"Os benefícios da inversão fiscal teriam sido muito pequenos", disse Hundley. "A maior perda ocorre na forma de receita perdida e de lucros potenciais."

A Chiquita teria conseguido economizar 5 milhões de dólares anuais em impostos, mas obteria 20 milhões de dólares ou mais em lucros, se o acordo com a Fyffes tivesse sido fechado, segundo Hundley.

A Chiquita disse que começará a negociar com a fabricante de sucos de laranja Cutrale e com o banco de investimentos Safra.

O grupo Cutrale-Safra não quis comentar.

A Fyffes disse que tem direito a receber o pagamento de uma multa se a Chiquita fechar acordo com alguma outra empresa no prazo de nove meses.

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