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Chefe da Volkswagen nos EUA culpa "indivíduos" por fraude

A fraude nos testes de emissões nos automóveis a diesel não foi uma decisão da companhia, mas o resultado de ações de um pequeno grupo, disse executivo


	Volkswagen: "no meu entendimento, isto não foi uma decisão corporativa; isto foi algo que indivíduos fizeram", disse Michael Horn, presidente-executivo do Volkswagen Group of America
 (Bloomberg)

Volkswagen: "no meu entendimento, isto não foi uma decisão corporativa; isto foi algo que indivíduos fizeram", disse Michael Horn, presidente-executivo do Volkswagen Group of America (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2015 às 22h16.

Berlim/Washington - A fraude nos testes de emissões de poluentes nos automóveis a diesel da Volkswagen não foi uma decisão da companhia, mas o resultado de ações de um pequeno número de engenheiros, disse o principal executivo da montadora nos Estados Unidos nesta quinta-feira.

"No meu entendimento, isto não foi uma decisão corporativa; isto foi algo que indivíduos fizeram", disse Michael Horn, presidente-executivo do Volkswagen Group of America, em um painel no Congresso norte-americano que está investigando o infração da montadora alemã.

"Eu concordo que é muito difícil de acreditar e eu pessoalmente acho difícil de acreditar", ele adicionou.

Quase três semanas após confessar publicamente ter trapaceado os testes de emissões dos Estados Unidos, a maior montadora da Europa está sob pressão para identificar os responsáveis, consertar os veículos afetados e esclarecer como e onde as trapaças aconteceram exatamente.

Horn disse ao painel de supervisão e investigação da Câmara dos Deputados dos EUA que ele soube na primavera de 2014 que a empresa poderia ter infringido as regras de emissões dos Estados Unidos, porque um estudo conduzido pela Universidade de West Virginia mostrou que alguns veículos a diesel estavam emitindo poluentes na estrada em níveis bem mais altos que os permitidos pelas regras norte-americanas.

No entanto, ele acrescentou que somente tomou conhecimento que um software tinha sido usado para manipular resultados de testes de emissões "perto de 3 de setembro", quando a empresa admitiu sua trapaça aos reguladores norte-americanos. 

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