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Chance de mudança no controle é pequena, diz Usiminas

Comentário foi feito durante compras de ações da empresa pela CSN

Às 12h, as ações da Usiminas exibiam alta de 0,51% enquanto o Ibovespa mostrava valorização de 0,67% (Domingos Peixoto/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2011 às 12h32.

São Paulo - O presidente-executivo da Usiminas, Wilson Brumer, afirmou nesta quinta-feira em reunião com analistas e investidores, que avalia como "muito pequena" uma chance de mudança no bloco de controle da companhia.

O comentário foi feito em meio às compras de ações da empresa pela Companhia Siderúrgica Nacional, que este ano passou a deter cerca de 10 por cento das ações ordinárias da siderúrgica.

"Se, por acaso, quiserem (CSN) comprar participação no controle, a Nippon (Steel) tem direito de preferência e a Nippon não tem como crescer em siderurgia no Japão", afirmou o executivo.

O presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, afirmou em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, publicada nesta quinta-feira, que tem interesse na Usiminas, mas que a compra de participação na rival depende de eventual venda das fatias detidas pelos grupos Votorantim e Camargo Corrêa.

Brumer voltou a repetir, no entanto, que os controladores da Usiminas --Camargo Corrêa, Usiminas e Nippon Steel-- "deram recado claro" quando decidiram em fevereiro renovar até 2031 acordo que trava o grupo de controle da companhia. "Eles (CSN) podem até pleitear na próxima assembleia de acionistas assento no conselho, mas seria apenas um", disse Brumer.

Às 12h, as ações da Usiminas exibiam alta de 0,51 por cento enquanto o Ibovespa mostrava valorização de 0,67 por cento.

Na reunião, o executivo voltou a afirmar que o foco da Usiminas está voltado ao mercado interno, diante do excesso de oferta de aço no exterior. A expectativa da empresa é direcionar 85 por cento de suas vendas de aço ao Brasil e os 15 por cento restantes ao mercado externo este ano, disse Brumer.

O executivo comentou que a companhia trabalha com um preço de aço no Brasil estável no segundo semestre. "O preço do aço hoje está muito ligado ao mercado internacional (...) estamos trabalhando com uma situação de equilíbrio para o segundo semestre", afirmou.

Sobre a área de mineração, Brumer comentou que uma oferta inicial de ações da atividade, que gera margens maiores que a produção de aço, não faz parte dos planos atuais.

"Na discussão com os parceiros acordamos que podemos pensar num IPO, mas só num momento de necessidade. Neste momento não está no nosso radar", disse Brumer. A Usiminas firmou em 2010 um acordo de joint-venture envolvendo suas atividades de mineração com a japonesa Sumitomo, que está em processo de fusão com a Nippon Steel.

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São Paulo - O presidente-executivo da Usiminas, Wilson Brumer, afirmou nesta quinta-feira em reunião com analistas e investidores, que avalia como "muito pequena" uma chance de mudança no bloco de controle da companhia.

O comentário foi feito em meio às compras de ações da empresa pela Companhia Siderúrgica Nacional, que este ano passou a deter cerca de 10 por cento das ações ordinárias da siderúrgica.

"Se, por acaso, quiserem (CSN) comprar participação no controle, a Nippon (Steel) tem direito de preferência e a Nippon não tem como crescer em siderurgia no Japão", afirmou o executivo.

O presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, afirmou em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, publicada nesta quinta-feira, que tem interesse na Usiminas, mas que a compra de participação na rival depende de eventual venda das fatias detidas pelos grupos Votorantim e Camargo Corrêa.

Brumer voltou a repetir, no entanto, que os controladores da Usiminas --Camargo Corrêa, Usiminas e Nippon Steel-- "deram recado claro" quando decidiram em fevereiro renovar até 2031 acordo que trava o grupo de controle da companhia. "Eles (CSN) podem até pleitear na próxima assembleia de acionistas assento no conselho, mas seria apenas um", disse Brumer.

Às 12h, as ações da Usiminas exibiam alta de 0,51 por cento enquanto o Ibovespa mostrava valorização de 0,67 por cento.

Na reunião, o executivo voltou a afirmar que o foco da Usiminas está voltado ao mercado interno, diante do excesso de oferta de aço no exterior. A expectativa da empresa é direcionar 85 por cento de suas vendas de aço ao Brasil e os 15 por cento restantes ao mercado externo este ano, disse Brumer.

O executivo comentou que a companhia trabalha com um preço de aço no Brasil estável no segundo semestre. "O preço do aço hoje está muito ligado ao mercado internacional (...) estamos trabalhando com uma situação de equilíbrio para o segundo semestre", afirmou.

Sobre a área de mineração, Brumer comentou que uma oferta inicial de ações da atividade, que gera margens maiores que a produção de aço, não faz parte dos planos atuais.

"Na discussão com os parceiros acordamos que podemos pensar num IPO, mas só num momento de necessidade. Neste momento não está no nosso radar", disse Brumer. A Usiminas firmou em 2010 um acordo de joint-venture envolvendo suas atividades de mineração com a japonesa Sumitomo, que está em processo de fusão com a Nippon Steel.

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