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CEO da Total manterá estratégia de perfuração até fim do ano

Presidente estabeleceu como prazo até o fim do ano para descobrir petróleo em um grande novo campo em algum lugar do mundo antes de considerar mudanças


	Total: companhia exibiu resultados desapontadores de exploração até o momento neste ano
 (Wikipedia)

Total: companhia exibiu resultados desapontadores de exploração até o momento neste ano (Wikipedia)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2014 às 10h29.

Paris - O presidente-executivo da petroleira francesa Total estabeleceu como prazo até o fim do ano para descobrir petróleo em um grande novo campo em algum lugar do mundo antes de considerar se mudará de direção e cortará o orçamento de exploração.

A companhia baseada em Paris, que lançou uma estratégia de perfuração que classificou como "de alto risco e alto retorno" dois anos atrás, exibiu resultados desapontadores de exploração até o momento neste ano.

"Não é um sucesso em termos de resultados até o momento", disse Christophe de Margerie em entrevista à Reuters. "Mas a exploração costuma levar mais de dois anos para dar resultados."

Questionado se o grupo pode abandonar a estratégia, que representou uma mudança em relação à postura anterior e mais cautelosa da Total, ele disse: "Não antes do fim do ano; no fim do ano veremos se não conseguimos o bastante." "Se tivermos que mudar, o faremos, mas não haverá uma revolução em que paramos tudo para começar de novo", disse o executivo, acrescentando que a companhia ainda tem que fazer perfurações em países como Angola, África do Sul e Bulgária.

Em todo caso, ele espera que o orçamento total de exploração caia no ano que vem em relação aos 2,9 bilhões de dólares definidos para este ano, que representam um aumento de cerca de 12 por cento na comparação com 2012.

A Total, assim como outras gigantes do petróleo, tem enfrentado pressão dos acionistas para cortar custos e elevar dividendos.

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