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CEO da Beyond Meat apoia imposto em alimento de origem animal

Imposto em carne aumentaria custo de vida, mas a Beyond Meat, de carne à base de planta, teria vantagens e preços mais competitivos

Presidente da Beyond Meat, ao centro, apoia taxação em carne de origem animal (Brendan McDermid/Reuters)

Marina Filippe

Publicado em 2 de agosto de 2021 às 10h58.

Ethan Brown, presidente da empresa de carne à base de planta Beyond Meat afirmou ser a favor de imposto sobre atividades que criam efeitos colaterais adversos para a sociedade, entre eles, o consumo de carne animal, segundo a BBC.

Segundo o executivo, 93% das pessoas que colocam o hambúrguer Beyond no carrinho também colocam proteína animal. Na prática, isto significa que os consumidores da marca não são exclusivamente vegetarianos e buscam alternativas por impacto na saúde ou no meio ambiente.

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Para tornar a carne vegetal parecida com a de origem animal ainda há um alto custo de produção. Para se ter ideia, quando chegou ao Brasil em julho do ano passado, aembalagem com 400 g de linguiça custava 89,90 reais. O burger era 65,90 reais e o beef 99,90 reais.

Preço

A medida que o produto ganha escala e entra em supermercados regionais ou mesmo em grandes redes como McDonald's a tendência é que o valor do produto caia.

Uma pesquisa recente do Citi Bank com 3.000 consumidores norte-americanos aponta que 32% das pessoas desistiram da carne de origem vegetal pelo custo, dizendo que era muito cara.

Além disto, é preciso considerar as diferentes realidades dos países, uma vez que, no Brasil, a carne bovina, por exemplo, tem o menor consumo nos últimos 12 anos, especialmente pelo alto preço, segundo aAssociação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes.

Ao mesmo tempo, o mercado global de carnes, que valia 1,4 trilhão de dólares no ano passado e está crescendo, de acordo com a consultoria Morningstar.

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