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Celesc quer duplicar geração de energia até 2015

A previsão da companhia é passar dos atuais 81,15 MW para 201,21 MW em cinco anos

Torres de transmissão de energia no Brasil (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2011 às 10h35.

São Paulo - A empresa de geração da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc Geração) planeja mais do que duplicar sua capacidade instalada até 2015. A previsão da companhia é passar dos atuais 81,15 MW para 201,21 MW em cinco anos.

Para isso, a Celesc conta com projetos de novas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e de repotenciação (aumento da capacidade em máquinas já existentes) e ampliação de seu atual parque gerador. Projetos nas áreas eólica e de biomassa também estão sendo avaliados. O volume de investimento total previsto para o período não foi divulgado.

Os projetos de novas PCHs são realizados em parceria com investidores privados, por meio de sociedades de propósito específico (SPEs) em que a Celesc é minoritária, com até 40% de participação. Atualmente a companhia já identificou nove projetos de PCHs e tem participação em sete SPEs. Juntas, elas somam 61,47 MW de capacidade. Neste ano, a companhia orçou investimentos de R$ 55 milhões em geração, sendo a maior parcela destinada para esses projetos.

Segundo o diretor de Relações Institucionais e com Investidores da Celesc, André Luiz de Rezende, esses projetos foram identificados após uma chamada pública. "Muitos investidores já realizaram estudos sobre aproveitamento hídrico, mas não têm a segurança para realizar o investimento sozinhos, e a Celesc pode oferecer seu know-how na implementação e manutenção", comentou.

De acordo com ele, a companhia já fez uma segunda chamada, na qual 25 projetos se inscreveram, três dos quais estão sendo estudados com mais profundidade. Uma decisão, no entanto, ainda deve passar pelo conselho de administração da companhia. Segundo Rezende, tendo em vista o atual preço da energia, em especial a proveniente de PCHs - que vêm perdendo a competitividade ante outras fontes de energia -, os projetos precisam ter uma Taxa Interna de Retorno (TIR) superior a 12%. "Abaixo disso é ruim." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - A empresa de geração da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc Geração) planeja mais do que duplicar sua capacidade instalada até 2015. A previsão da companhia é passar dos atuais 81,15 MW para 201,21 MW em cinco anos.

Para isso, a Celesc conta com projetos de novas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e de repotenciação (aumento da capacidade em máquinas já existentes) e ampliação de seu atual parque gerador. Projetos nas áreas eólica e de biomassa também estão sendo avaliados. O volume de investimento total previsto para o período não foi divulgado.

Os projetos de novas PCHs são realizados em parceria com investidores privados, por meio de sociedades de propósito específico (SPEs) em que a Celesc é minoritária, com até 40% de participação. Atualmente a companhia já identificou nove projetos de PCHs e tem participação em sete SPEs. Juntas, elas somam 61,47 MW de capacidade. Neste ano, a companhia orçou investimentos de R$ 55 milhões em geração, sendo a maior parcela destinada para esses projetos.

Segundo o diretor de Relações Institucionais e com Investidores da Celesc, André Luiz de Rezende, esses projetos foram identificados após uma chamada pública. "Muitos investidores já realizaram estudos sobre aproveitamento hídrico, mas não têm a segurança para realizar o investimento sozinhos, e a Celesc pode oferecer seu know-how na implementação e manutenção", comentou.

De acordo com ele, a companhia já fez uma segunda chamada, na qual 25 projetos se inscreveram, três dos quais estão sendo estudados com mais profundidade. Uma decisão, no entanto, ainda deve passar pelo conselho de administração da companhia. Segundo Rezende, tendo em vista o atual preço da energia, em especial a proveniente de PCHs - que vêm perdendo a competitividade ante outras fontes de energia -, os projetos precisam ter uma Taxa Interna de Retorno (TIR) superior a 12%. "Abaixo disso é ruim." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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