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Casino tem nova briga – agora com a Galeria Lafayette

Rede comandada por Naouri diverge de sócio sobre preço para o controle de uma rede de supermercados na França

Galeries Lafayette: a Monoprix tem cerca de 400 lojas e respondeu por 37,6% do faturamento total do grupo Galeries Lafayette em 2010 (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2012 às 09h32.

São Paulo – Após negociações inconclusivas, o Casino deve mesmo assumir o controle do Grupo Pão de Açúcar no Brasil nesse ano. Enquanto os negócios parecem calmos no Brasil, a situação na França é bem diferente. O Casino e o Grupo Galeries Fafayette, que partilham o controle do mercado Monoprix, têm se desentendido.

O problema ocorreu por causa do preço proposto pela Galeries Lafayette para vender sua fatia ao Casino. A rede tem o direito de comprar a participação da Lafayette no Monoprix (50%) nesse ano. O preço proposto inicialmente pela Galeries foi de 1,95 bilhão de euros - uma nova oferta diminuiu um pouco o valor, para 1,35 bilhão de euros. Mas a rede comandada por Jean-Charles Naouri avalia a fatia em 700 milhões de euros.

Segundo o Casino, os bancos envolvidos não chegaram a um acordo. Um terceiro perito deverá fazer uma avaliação, mas a Galeries Lafayette se recusou a indicar um novo perito, segundo o Casino. A rede acredita que isso não passa de pressão para ela aceitar o preço proposto pela Lafayette.

O Casino também acusa a Galeries Lafayette de violar o contrato ao votar pela continuação do mandato do atual diretor presidente, Philippe Houzé, em assembleia do Monoprix em 22 de fevereiro. Pelo acordo feito entre a Galeries e o Casino quando se tornaram sócios, o Casino designaria o diretor presidente em 31 de março de 2012 por um período de três anos, em alternância com indicações da Galeries Lafayette.

O Casino afirmou, em comunicado, que vai procurar os meios judiciais competentes para fazer a Lafayette respeitar o compromisso. “O grupo, que teve uma contribuição essencial ao desenvolvimento do Monoprix, não pode admitir que a empresa seja refém da Galeries Lafayette”, afirma o comunicado.

O Monoprix tem cerca de 400 lojas e respondeu por 37,6% do faturamento total da Galeries Lafayette em 2010 – que foi de 5,47 bilhões de euros naquele ano.

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São Paulo – Após negociações inconclusivas, o Casino deve mesmo assumir o controle do Grupo Pão de Açúcar no Brasil nesse ano. Enquanto os negócios parecem calmos no Brasil, a situação na França é bem diferente. O Casino e o Grupo Galeries Fafayette, que partilham o controle do mercado Monoprix, têm se desentendido.

O problema ocorreu por causa do preço proposto pela Galeries Lafayette para vender sua fatia ao Casino. A rede tem o direito de comprar a participação da Lafayette no Monoprix (50%) nesse ano. O preço proposto inicialmente pela Galeries foi de 1,95 bilhão de euros - uma nova oferta diminuiu um pouco o valor, para 1,35 bilhão de euros. Mas a rede comandada por Jean-Charles Naouri avalia a fatia em 700 milhões de euros.

Segundo o Casino, os bancos envolvidos não chegaram a um acordo. Um terceiro perito deverá fazer uma avaliação, mas a Galeries Lafayette se recusou a indicar um novo perito, segundo o Casino. A rede acredita que isso não passa de pressão para ela aceitar o preço proposto pela Lafayette.

O Casino também acusa a Galeries Lafayette de violar o contrato ao votar pela continuação do mandato do atual diretor presidente, Philippe Houzé, em assembleia do Monoprix em 22 de fevereiro. Pelo acordo feito entre a Galeries e o Casino quando se tornaram sócios, o Casino designaria o diretor presidente em 31 de março de 2012 por um período de três anos, em alternância com indicações da Galeries Lafayette.

O Casino afirmou, em comunicado, que vai procurar os meios judiciais competentes para fazer a Lafayette respeitar o compromisso. “O grupo, que teve uma contribuição essencial ao desenvolvimento do Monoprix, não pode admitir que a empresa seja refém da Galeries Lafayette”, afirma o comunicado.

O Monoprix tem cerca de 400 lojas e respondeu por 37,6% do faturamento total da Galeries Lafayette em 2010 – que foi de 5,47 bilhões de euros naquele ano.

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