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Casino nega que esteja comprando fatia de Abilio no Pão de Açúcar

Rede afirma que vai seguir o acordo e assumir o controle em 2012 - e ainda poderá aumentar mais sua participação em 2014

Loja do Casino: a rede tentava barrar a operação entre Pão de Açúcar e Carrefour desde antes de ela ser anunciada pelo Pão de Açúcar (Divulgação Casino)

Loja do Casino: a rede tentava barrar a operação entre Pão de Açúcar e Carrefour desde antes de ela ser anunciada pelo Pão de Açúcar (Divulgação Casino)

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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2011 às 15h47.

São Paulo - Hoje (13/7) circulou na imprensa brasileira a informação de que o Casino estava negociando uma fatia da participação do empresário Abilio Diniz no grupo Pão de Açúcar - e, assim, aumentando sua participação na empresa, cujo controle assumirá em 2012, como estabelece o acordo entre as partes.

Oficialmente, a assessoria de imprensa do Casino na França nega a informação.  A empresa afirma que vai seguir o que está estabelecido no acordo realizado com Abilio Diniz e, em 2012 terá o controle da rede e, em 2014, a possibilidade de aumentar sua participação.

Abilio Diniz convocou, para 2 de agosto, uma reunião do Conselho de Administração da Wilkes, empresa controladora do Pão de Açúcar, para analisar a proposta de fusão da empresa com o Carrefour. Para o Casino, uma vez que a proposta foi retirada, não há mais necessidade de reunião, porém, a rede aguarda o posicionamento de Diniz, que preside o conselho.

Sobre o encerramento das negociações, anunciado ontem (12/7), o Casino afirmou que finalmente “foi ouvido”. O Casino tenta barrar a operação desde antes de ela ser anunciada pelo Pão de Açúcar. A rede francesa chegou a entrar com um pedido de arbitragem na Câmara de Comércio Internacional (ICC), em Paris.

A rede fez manifestações públicas contra a operação, que classificou como “hostil” e “ilegal”. O presidente do Casino, Jean-Charles Nauori, chegou a se reunir com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, para protestar contra o apoio do banco a uma operação que ele classificou como “traição” de Abilio e quebra de contrato.

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