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Carrefour tem plano para otimizar uso de imóveis no Brasil

Plano de expansão da rede no país prevê o lançamento de empreendimentos multiuso

Carrefour: companhia fechou uma parceria com a Odebrecht (Antoine Antoniol/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2014 às 12h24.

São Paulo - O Carrefour anunciou nesta segunda-feira dois projetos em São Paulo para otimizar o uso de seus imóveis, dentro de um plano de expansão no Brasil que prevê o lançamento de empreendimentos multiuso.

A companhia fechou uma parceria com a Odebrecht Realizações Imobiliárias para o desenvolvimento de um projeto imobiliários na Marginal Pinheiros, importante via da capital paulista, onde abriu a primeira loja do Carrefour no país, em 1975.

Além de um novo hipermercado Carrefour, o terreno de 60 mil metros quadrados ganhará "outros produtos imobiliários", disse o Carrefour, acrescentando que o espaço é "um dos últimos lotes disponíveis para desenvolvimento em uma área nobre de São Paulo".

A rede de varejo também anunciou a remodelação de um edifício no bairro paulistano Jardim Paulista, em projeto que inclui um shopping center que será totalmente integrado a um novo hipermercado Carrefour.

"Serão cerca de 15 mil metros quadrados de área bruta locável, com 60 lojas em diversos segmentos, bem como importantes lojas-âncora", afirmou o Carrefour, acrescentando que dará início ao cronograma de obras após a aprovação dos projetos pelos órgãos responsáveis.

Segundo o vice-presidente da área imobiliária do grupo Carrefour no Brasil, Fernando Lunardini, a ideia é aproveitar áreas que a empresa já possui em locais estratégicos, onde opera lojas da rede.

"Através da nossa divisão Carrefour Property, que é responsável pela gestão das propriedades da empresa em vários países, temos expertise própria e um histórico comprovado de parcerias bem-sucedidas para gerar ainda mais valor aos nossos ativos imobiliários", disse.

"Isso ocorre por meio do desenvolvimento de centros comerciais como shopping centers, área de compras e projetos de uso misto, o que torna nossos hipermercados e supermercados mais rentáveis", acrescentou Lunardini.

Maior rival da empresa e líder do varejo no país, o Grupo Pão de Açúcar enveredou pelo mesmo caminho ao anunciar o lançamento de dois shoppings de vizinhança no ano passado, dando sequência à estratégia de otimizar o retorno sobre seu patrimônio aumentando as áreas de imóveis que podem ser alugadas a terceiros.

No fim de abril, o presidente do GPA, Ronaldo Iabrudi, disse à Reuters que um novo empreendimento do tipo estava em fase final de aprovação.

A estratégia do Carrefour no Brasil também vem a público após a companhia divulgar em meados do mês passado a criação da Carmila, uma companhia dedicada a extrair valor de shopping centers adjacentes aos hipermercados da rede na França, Espanha e Itália, num negócio com participação de co-investidores.

Segundo disse à época, a Carmila faz parte da estratégia do Carrefour de modernizar e revitalizar áreas comerciais "para o benefício de seus clientes nos países em que opera". A empresa tem um portfólio de 171 shoppings na França, Espanha e Itália e é detida em 42 por cento pelo Carrefour. Investidores internacionais incluem grupos como BNP Paribas e Pimco.

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São Paulo - O Carrefour anunciou nesta segunda-feira dois projetos em São Paulo para otimizar o uso de seus imóveis, dentro de um plano de expansão no Brasil que prevê o lançamento de empreendimentos multiuso.

A companhia fechou uma parceria com a Odebrecht Realizações Imobiliárias para o desenvolvimento de um projeto imobiliários na Marginal Pinheiros, importante via da capital paulista, onde abriu a primeira loja do Carrefour no país, em 1975.

Além de um novo hipermercado Carrefour, o terreno de 60 mil metros quadrados ganhará "outros produtos imobiliários", disse o Carrefour, acrescentando que o espaço é "um dos últimos lotes disponíveis para desenvolvimento em uma área nobre de São Paulo".

A rede de varejo também anunciou a remodelação de um edifício no bairro paulistano Jardim Paulista, em projeto que inclui um shopping center que será totalmente integrado a um novo hipermercado Carrefour.

"Serão cerca de 15 mil metros quadrados de área bruta locável, com 60 lojas em diversos segmentos, bem como importantes lojas-âncora", afirmou o Carrefour, acrescentando que dará início ao cronograma de obras após a aprovação dos projetos pelos órgãos responsáveis.

Segundo o vice-presidente da área imobiliária do grupo Carrefour no Brasil, Fernando Lunardini, a ideia é aproveitar áreas que a empresa já possui em locais estratégicos, onde opera lojas da rede.

"Através da nossa divisão Carrefour Property, que é responsável pela gestão das propriedades da empresa em vários países, temos expertise própria e um histórico comprovado de parcerias bem-sucedidas para gerar ainda mais valor aos nossos ativos imobiliários", disse.

"Isso ocorre por meio do desenvolvimento de centros comerciais como shopping centers, área de compras e projetos de uso misto, o que torna nossos hipermercados e supermercados mais rentáveis", acrescentou Lunardini.

Maior rival da empresa e líder do varejo no país, o Grupo Pão de Açúcar enveredou pelo mesmo caminho ao anunciar o lançamento de dois shoppings de vizinhança no ano passado, dando sequência à estratégia de otimizar o retorno sobre seu patrimônio aumentando as áreas de imóveis que podem ser alugadas a terceiros.

No fim de abril, o presidente do GPA, Ronaldo Iabrudi, disse à Reuters que um novo empreendimento do tipo estava em fase final de aprovação.

A estratégia do Carrefour no Brasil também vem a público após a companhia divulgar em meados do mês passado a criação da Carmila, uma companhia dedicada a extrair valor de shopping centers adjacentes aos hipermercados da rede na França, Espanha e Itália, num negócio com participação de co-investidores.

Segundo disse à época, a Carmila faz parte da estratégia do Carrefour de modernizar e revitalizar áreas comerciais "para o benefício de seus clientes nos países em que opera". A empresa tem um portfólio de 171 shoppings na França, Espanha e Itália e é detida em 42 por cento pelo Carrefour. Investidores internacionais incluem grupos como BNP Paribas e Pimco.

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