Captação de empresas brasileiras no mercado empaca em 2014
Operações de renda fixa e variável no país no ano passado somara 157,15 bilhões de reais, um avanço anual de apenas 1%
Da Redação
Publicado em 9 de janeiro de 2015 às 13h12.
São Paulo - O volume de recursos por empresas no mercado de capitais do Brasil ficou praticamente estável em 2014 ante o ano anterior, e o perfil médio das operações piorou, refletindo o cenário de incertezas que marcou os investidores no período.
Segundo a Anbima , que representa as instituições do mercado financeiro, as operações de renda fixa e variável no país no ano passado somara 157,15 bilhões de reais, um avanço anual de apenas um por cento.
Na renda fixa houve avanço de 7,6 por cento, para 141,7 bilhões de reais, avanço explicado em grande parte pelo salto de 45 por cento nas captações com notas promissórias, que têm vencimento de até 12 meses.
Já em debêntures, com prazos mais longos, o avanço foi de apenas 1,6 por cento, a 70,57 bilhões de reais. O número de operações, no entanto, caiu de 272 para 255, no menor nível desde 2011.
Na renda variável, a queda foi de 35,5 por cento, para 15,4 bilhões de reais em volume financeiro, com só uma oferta inicial de ações, a da empresa de saúde animal Ouro Fino.
Já as captações feitas por empresas nacionais no exterior somaram 45,49 bilhões de dólares, um aumento de 19,3 por cento. Três quartos disso porém foram captados na primeira metade do ano, antes da escalada do dólar frente ao real e de maiores incertezas ligadas às eleições presidenciais. Em dezembro, o total das ofertas no segmento de dívida alcançou 18,1 bilhões de reais, sendo 9,1 bilhões em debêntures e 5,7 bilhões de reais em notas promissórias.
"O movimento de concentração de operações no último mês de 2014 parece refletir a postergação de ofertas previstas para os meses anteriores e não realizadas, em função das incertezas que marcaram o cenário doméstico", comentou a Anbima em relatório.
São Paulo - O volume de recursos por empresas no mercado de capitais do Brasil ficou praticamente estável em 2014 ante o ano anterior, e o perfil médio das operações piorou, refletindo o cenário de incertezas que marcou os investidores no período.
Segundo a Anbima , que representa as instituições do mercado financeiro, as operações de renda fixa e variável no país no ano passado somara 157,15 bilhões de reais, um avanço anual de apenas um por cento.
Na renda fixa houve avanço de 7,6 por cento, para 141,7 bilhões de reais, avanço explicado em grande parte pelo salto de 45 por cento nas captações com notas promissórias, que têm vencimento de até 12 meses.
Já em debêntures, com prazos mais longos, o avanço foi de apenas 1,6 por cento, a 70,57 bilhões de reais. O número de operações, no entanto, caiu de 272 para 255, no menor nível desde 2011.
Na renda variável, a queda foi de 35,5 por cento, para 15,4 bilhões de reais em volume financeiro, com só uma oferta inicial de ações, a da empresa de saúde animal Ouro Fino.
Já as captações feitas por empresas nacionais no exterior somaram 45,49 bilhões de dólares, um aumento de 19,3 por cento. Três quartos disso porém foram captados na primeira metade do ano, antes da escalada do dólar frente ao real e de maiores incertezas ligadas às eleições presidenciais. Em dezembro, o total das ofertas no segmento de dívida alcançou 18,1 bilhões de reais, sendo 9,1 bilhões em debêntures e 5,7 bilhões de reais em notas promissórias.
"O movimento de concentração de operações no último mês de 2014 parece refletir a postergação de ofertas previstas para os meses anteriores e não realizadas, em função das incertezas que marcaram o cenário doméstico", comentou a Anbima em relatório.