Caixa vê crédito desacelerar nos próximos trimestres
Vice-presidente do banco prevê que a demanda deve crescer em 2014, impulsionada principalmente pelos setores de infraestrutura e habitação
Da Redação
Publicado em 19 de setembro de 2013 às 20h51.
São Paulo - A Caixa Econômica Federal prevê um crescimento mais lento da sua carteira de crédito nos próximos trimestres, conforme a base de comparação fica maior, afirmou o vice-presidente do maior banco estatal do país.
O ritmo dos desembolsos deve se manter próximo ao atual, disse Márcio Percival nesta quinta-feira. Em sua visão, a demanda por crédito deve crescer em 2014, impulsionada principalmente pelos setores de infraestrutura e habitação.
"Acho que a economia vai crescer mais que este ano, acima de 3 por cento, e a demanda de crédito vai crescer. A pergunta é como se comportarão os bancos privados", disse.
Para este ano, o banco prevê crescimento de 34 a 38 por cento da carteira de crédito. No primeiro semestre, o avanço foi de 42,5 por cento.
Segundo ele, o papel da Caixa é aumentar a oferta de crédito quando o setor bancário privado se retrai, e vice-versa.
A Caixa prevê investimentos em infraestrutura de quase 1 trilhão de reais no país ate 2016, além de formação bruta de capital fixo (investimentos) de 24 por cento em 2018.
Para o Produto Interno Bruto (PIB), o banco estatal prevê crescimento de 2,5 por cento neste ano e de 3 por cento no ano que vem.
O executivo destacou o aumento da renda e do emprego nos últimos anos no Brasil, acrescentando que estes movimentos contribuem para a bancarização e ao acesso ao crédito.
O banco prevê que sua base de clientes de varejo crescerá 10 por cento até 2015 e 20 por cento até 2022, chegando a 88 milhões de clientes.
Ele avalia que o endividamento das famílias tem potencial para crescer. "Não estamos em uma situação de desespero em relação ao endividamento, estamos ainda abaixo do limite do que é possível", disse.
O executivo vê tendência de estabilidade na inadimplência acima de 90 dias da Caixa, oscilando em torno de 2,3 por cento.
Questionado sobre a captação de 2,5 bilhões de dólares no exterior, o executivo disse apenas que o banco está "olhando" e que a decisão do Fed de manter os estímulos é favorável.
A aprovação para a criação do banco de investimentos "dificilmente será tomada este ano" pelo Banco Central, segundo o executivo, devido a recentes mudanças nas regras do BC.
São Paulo - A Caixa Econômica Federal prevê um crescimento mais lento da sua carteira de crédito nos próximos trimestres, conforme a base de comparação fica maior, afirmou o vice-presidente do maior banco estatal do país.
O ritmo dos desembolsos deve se manter próximo ao atual, disse Márcio Percival nesta quinta-feira. Em sua visão, a demanda por crédito deve crescer em 2014, impulsionada principalmente pelos setores de infraestrutura e habitação.
"Acho que a economia vai crescer mais que este ano, acima de 3 por cento, e a demanda de crédito vai crescer. A pergunta é como se comportarão os bancos privados", disse.
Para este ano, o banco prevê crescimento de 34 a 38 por cento da carteira de crédito. No primeiro semestre, o avanço foi de 42,5 por cento.
Segundo ele, o papel da Caixa é aumentar a oferta de crédito quando o setor bancário privado se retrai, e vice-versa.
A Caixa prevê investimentos em infraestrutura de quase 1 trilhão de reais no país ate 2016, além de formação bruta de capital fixo (investimentos) de 24 por cento em 2018.
Para o Produto Interno Bruto (PIB), o banco estatal prevê crescimento de 2,5 por cento neste ano e de 3 por cento no ano que vem.
O executivo destacou o aumento da renda e do emprego nos últimos anos no Brasil, acrescentando que estes movimentos contribuem para a bancarização e ao acesso ao crédito.
O banco prevê que sua base de clientes de varejo crescerá 10 por cento até 2015 e 20 por cento até 2022, chegando a 88 milhões de clientes.
Ele avalia que o endividamento das famílias tem potencial para crescer. "Não estamos em uma situação de desespero em relação ao endividamento, estamos ainda abaixo do limite do que é possível", disse.
O executivo vê tendência de estabilidade na inadimplência acima de 90 dias da Caixa, oscilando em torno de 2,3 por cento.
Questionado sobre a captação de 2,5 bilhões de dólares no exterior, o executivo disse apenas que o banco está "olhando" e que a decisão do Fed de manter os estímulos é favorável.
A aprovação para a criação do banco de investimentos "dificilmente será tomada este ano" pelo Banco Central, segundo o executivo, devido a recentes mudanças nas regras do BC.