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Cade pede explicações ao Itaú Unibanco após Rede zerar taxa

Rede deixará de cobrar taxa para lojistas anteciparem pagamentos de compras com cartão de crédito à vista

Ações de outras empresas do setor que operam no país caíram forte nesta quinta-feira, 17. A ação da Cielo, líder do setor, desabou 7,3%. Nos EUA, Stone recuou 23,7% e PagSeguro perdeu 9,74% (jacoblund/Thinkstock)
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Reuters

Publicado em 18 de abril de 2019 às 20h42.

São Paulo — O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) enviou nesta quinta-feira, 17, ao Itaú Unibanco um ofício pedindo explicações sobre o anúncio feito na véspera pela empresa de adquirência de cartões do grupo, a Rede, zerando a taxa sobre antecipação de recebíveis.

"Solicita-se que vossas senhorias expliquem a informação publicada no site do Itaú Unibanco e reproduzida na mídia de que o banco zerou a taxa de antecipação de recebíveis apenas para clientes da Rede", diz trecho do documento do órgão de defesa da concorrência, que define 3 de maio como prazo para uma resposta.

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Vice-líder do mercado de adquirência no Brasil, a Rede anunciou na quarta-feira que não mais cobrará taxa para antecipar recebíveis de lojistas que receberem pagamentos de compras com cartão de crédito à vista em terminais da empresa. Os lojistas receberão os valores depositados em dois dias.

As condições valerão a partir de 2 de maio para empresas com faturamento de até R$ 30 milhões por ano.

Ações de empresas do setor que operam no país caíram forte nesta quinta-feira. A ação da Cielo, líder do setor, desabou 7,3%. Nos EUA, Stone recuou 23,7% PagSeguro perdeu 9,74%.

"A notícia é negativa para todos os adquirentes listados, Cielo, Stone e Pagseguro, em diferentes magnitudes, já que devem reagir ao movimento agressivo da Rede", destacou a equipe da XP Investimento em relatório a clientes.

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