Cade julgará caso BRF na próxima quarta, diz Ruiz
Para a aprovação da fusão, é preciso que pelo menos três conselheiros votem a favor da operação
Da Redação
Publicado em 7 de julho de 2011 às 20h15.
São Paulo - Apesar de a BRF Brasil Foods querer o adiamento da apreciação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) do processo sobre a fusão de Sadia e Perdigão, o conselheiro Ricardo Ruiz, que está à frente das negociações, afirmou hoje que levará o caso para julgamento na próxima quarta-feira, dia 13.
Ruiz está conduzindo uma proposta de acordo com a empresa porque pediu vista dos autos. "O conselheiro Carlos Ragazzo apresentou um voto muito bom e muito extenso, e eu queria digerir melhor o conteúdo", disse Ruiz. Ragazzo é o relator do caso e o único dos cinco integrantes do Conselho a se posicionar sobre a fusão até o momento, votando contra a operação.
Quando pediu vista, Ruiz adiantou que tenderia a acompanhar o voto de Ragazzo, vetando o negócio. Agora, ele não quer dar sinais de qual será o seu posicionamento. No entanto, segundo uma fonte que acompanha a discussão, Ruiz e Ragazzo "estão no mesmo time". Para a aprovação da fusão, é preciso que pelo menos três conselheiros votem a favor da operação. Amanhã, o conselheiro Ricardo Ruiz não estará em Brasília, mas as negociações com a BRF ainda podem ser retomadas na semana que vem, antes do julgamento.
São Paulo - Apesar de a BRF Brasil Foods querer o adiamento da apreciação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) do processo sobre a fusão de Sadia e Perdigão, o conselheiro Ricardo Ruiz, que está à frente das negociações, afirmou hoje que levará o caso para julgamento na próxima quarta-feira, dia 13.
Ruiz está conduzindo uma proposta de acordo com a empresa porque pediu vista dos autos. "O conselheiro Carlos Ragazzo apresentou um voto muito bom e muito extenso, e eu queria digerir melhor o conteúdo", disse Ruiz. Ragazzo é o relator do caso e o único dos cinco integrantes do Conselho a se posicionar sobre a fusão até o momento, votando contra a operação.
Quando pediu vista, Ruiz adiantou que tenderia a acompanhar o voto de Ragazzo, vetando o negócio. Agora, ele não quer dar sinais de qual será o seu posicionamento. No entanto, segundo uma fonte que acompanha a discussão, Ruiz e Ragazzo "estão no mesmo time". Para a aprovação da fusão, é preciso que pelo menos três conselheiros votem a favor da operação. Amanhã, o conselheiro Ricardo Ruiz não estará em Brasília, mas as negociações com a BRF ainda podem ser retomadas na semana que vem, antes do julgamento.