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Cade diz que é cedo para avaliar impactos entre fusão Pão de Açúcar e Carrefour

Além do Casino, grupo Pão de Açúcar terá que convencer o Conselho Administrativo de Defesa Econômica de que o negócio é favorável para o mercado

Rede Extra: união do Pão de Açúcar com o Carrefour no Brasil geraria receita de R$ 65 bilhões (Creative Commons)

Daniela Barbosa

Publicado em 28 de junho de 2011 às 12h44.

São Paulo – Caso o Abílio Diniz consiga convencer o Casino de que a união entre o grupo Pão de Açúcar e o Carrefour seja positiva, outra barreira terá que ser superada pela companhia: a aprovação da operação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Procurado por EXAME.com, o órgão antitruste afirmou que ainda é extremamente difícil fazer qualquer tipo de análise concorrencial neste momento. “Trata-se de uma análise muito técnica e é preciso avaliar os mercados”, disse, em nota.

O grupo Pão de Açúcar já possui dois processos que aguardam a aprovação do Cade: a compra do Ponto Frio pela Globex e a fusão entre a Casas Bahia e o Pão de Açúcar. As duas operações estão sob a análise de um mesmo relator e não tem data prevista para ser julgada.

“Quanto a questão do Pão de Açúcar ter outros processos em análise neste Conselho, ainda não é possível identificar o impacto dessa nova fusão” afirmou a nota. “No caso em questão, as peculiaridades e características serão estudadas e avaliadas no seu devido momento”.

Juntas, as duas companhias criariam uma máquina de varejo com faturamento de 65 bilhões de reais. De acordo com o ranking da Associação Brasileira de Supermercados, elas teriam cerca de 30% do mercado.

O Cade, no entanto, tem se mostrado firme nas suas últimas decisões. Recentemente, um relator do Conselho votou contra a fusão entre Perdigão e Sadia. Resta saber se Diniz terá a mesma dificuldade que a Brasil Foods para convencer o Cade de que o negócio é favorável para o mercado.

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São Paulo – Caso o Abílio Diniz consiga convencer o Casino de que a união entre o grupo Pão de Açúcar e o Carrefour seja positiva, outra barreira terá que ser superada pela companhia: a aprovação da operação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Procurado por EXAME.com, o órgão antitruste afirmou que ainda é extremamente difícil fazer qualquer tipo de análise concorrencial neste momento. “Trata-se de uma análise muito técnica e é preciso avaliar os mercados”, disse, em nota.

O grupo Pão de Açúcar já possui dois processos que aguardam a aprovação do Cade: a compra do Ponto Frio pela Globex e a fusão entre a Casas Bahia e o Pão de Açúcar. As duas operações estão sob a análise de um mesmo relator e não tem data prevista para ser julgada.

“Quanto a questão do Pão de Açúcar ter outros processos em análise neste Conselho, ainda não é possível identificar o impacto dessa nova fusão” afirmou a nota. “No caso em questão, as peculiaridades e características serão estudadas e avaliadas no seu devido momento”.

Juntas, as duas companhias criariam uma máquina de varejo com faturamento de 65 bilhões de reais. De acordo com o ranking da Associação Brasileira de Supermercados, elas teriam cerca de 30% do mercado.

O Cade, no entanto, tem se mostrado firme nas suas últimas decisões. Recentemente, um relator do Conselho votou contra a fusão entre Perdigão e Sadia. Resta saber se Diniz terá a mesma dificuldade que a Brasil Foods para convencer o Cade de que o negócio é favorável para o mercado.

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