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Cade autoriza International Paper no processo de fusão com Fibria e Suzano

O Cade deu prazo de 15 dias para a empresa apresentar documentos e informações ao processo

Fusão: a união entre a Fibria e a Suzano, para a criação da maior produtora de celulose do mundo, foi anunciada em março (Ricardo Teles/Divulgação)
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Reuters

Publicado em 24 de julho de 2018 às 12h28.

Última atualização em 24 de julho de 2018 às 17h33.

São Paulo - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aceitou pedido da International Paper para participar como interessada no processo que analisa a fusão entre a Suzano Papel e Celulose e a Fibria , de acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira.

Com sede nos Estados Unidos, a International Paper atua nos segmentos de celulose, papel de imprimir e escrever, atividade florestal e embalagens, e alegou que suas atividades podem ser afetadas pela operação, inclusive sua relação com a Fibria no município de Três Lagoas (MS). O Cade deu prazo de 15 dias para a empresa apresentar documentos e informações ao processo.

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O Cade , contudo, rejeitou o pedido do grupo Royal Golden Eagle (RGE) para ingressar como terceiro interessado, alegando que a empresa não fundamentou seu interesse no negócio. O grupo é dono da Bracell, que tem atividade na Bahia.

"A RGE não trouxe aos autos maiores fundamentações e justificativas que pudessem corroborar seu legítimo interesse em habilitar-se como terceiro interessado", disse a superintendência do Cade em parecer.

A união entre a Fibria e a Suzano, criando a maior produtora de celulose do mundo, foi anunciada em março. A operação já foi aprovada pelas autoridades de defesa da concorência dos Estados Unidos.

Procurada, a Suzano afirmou que não se manifesta sobre procedimentos em andamento. A International Paper não se posicionou e um representante da Fibria não pode comentar o assunto de imediato.

As ações da Suzano fecharam em alta de 1,2 por cento, enquanto os papéis da Fibria tiveram ganho de 0,84 por cento e o Ibovespa teve valorização de 1,49 por cento.

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