Cade aprova venda da Marina da Glória à BRM Holding
Operação é mais um capítulo da reestruturação do grupo EBX, que vem se desfazendo de ativos para tentar estancar uma forte crise financeira
Da Redação
Publicado em 30 de setembro de 2013 às 19h33.
Rio e Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) aprovou, sem restrições, a venda de 100% da MGX Empreendimentos Imobiliários e Serviços Náuticos, do empresário Eike Batista, para a BRM Holding de Investimento Glória. Desde 2009, a MGX é detentora da concessão da área da Marina da Glória, no Rio de Janeiro. A operação é mais um capítulo da reestruturação do grupo EBX , que vem se desfazendo de ativos para tentar estancar uma forte crise financeira.
No parecer que deu sinal verde à venda, o Cade afirma que "do ponto de vista do vendedor, a operação será importante para que ele possa focar seus investimentos e atividades em setores prioritários ao Grupo EBX". O valor do negócio não foi divulgado. Para o órgão antitruste, a operação envolve o setor de marinas no Brasil e "não gera integração vertical entre as partes".
A BRM Holding é subsidiária integral da BR Marinas S.A., companhia de capital fechado que administra três marinas no litoral fluminense: RioMarina (Itacuruçá), Verolme e Piratas (ambas em Angra dos Reis). O site da empresa cita ainda uma unidade em Búzios, Região dos Lagos do Rio de Janeiro.
A prefeitura do Rio informou que aguarda uma comunicação oficial do grupo EBX sobre a venda da concessionária à BR Marinas, que deverá receber anuência da administração municipal.
O projeto de Eike Batista para revitalizar a Marina da Glória sempre foi cercado de polêmica e até alvo de brigas judiciais. O Ministério Público Federal (MPF) questionava, entre outras coisas, as restrições criadas para a circulação de barcos e pedestres na Marina, que fica no Aterro do Flamengo.
Em julho, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) criou uma comissão, formada por representantes da prefeitura, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (Iphan) e do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), para estudar o projeto.
O grupo definirá os parâmetros arquitetônicos e paisagísticos que respeitem as limitações estabelecidas pelos órgãos de proteção do patrimônio cultural e pela legislação em vigor. Também ditará os parâmetros de uso e ocupação da Marina da Glória.
Rio e Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) aprovou, sem restrições, a venda de 100% da MGX Empreendimentos Imobiliários e Serviços Náuticos, do empresário Eike Batista, para a BRM Holding de Investimento Glória. Desde 2009, a MGX é detentora da concessão da área da Marina da Glória, no Rio de Janeiro. A operação é mais um capítulo da reestruturação do grupo EBX , que vem se desfazendo de ativos para tentar estancar uma forte crise financeira.
No parecer que deu sinal verde à venda, o Cade afirma que "do ponto de vista do vendedor, a operação será importante para que ele possa focar seus investimentos e atividades em setores prioritários ao Grupo EBX". O valor do negócio não foi divulgado. Para o órgão antitruste, a operação envolve o setor de marinas no Brasil e "não gera integração vertical entre as partes".
A BRM Holding é subsidiária integral da BR Marinas S.A., companhia de capital fechado que administra três marinas no litoral fluminense: RioMarina (Itacuruçá), Verolme e Piratas (ambas em Angra dos Reis). O site da empresa cita ainda uma unidade em Búzios, Região dos Lagos do Rio de Janeiro.
A prefeitura do Rio informou que aguarda uma comunicação oficial do grupo EBX sobre a venda da concessionária à BR Marinas, que deverá receber anuência da administração municipal.
O projeto de Eike Batista para revitalizar a Marina da Glória sempre foi cercado de polêmica e até alvo de brigas judiciais. O Ministério Público Federal (MPF) questionava, entre outras coisas, as restrições criadas para a circulação de barcos e pedestres na Marina, que fica no Aterro do Flamengo.
Em julho, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) criou uma comissão, formada por representantes da prefeitura, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (Iphan) e do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), para estudar o projeto.
O grupo definirá os parâmetros arquitetônicos e paisagísticos que respeitem as limitações estabelecidas pelos órgãos de proteção do patrimônio cultural e pela legislação em vigor. Também ditará os parâmetros de uso e ocupação da Marina da Glória.