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Cade aprova criação da joint venture Raízen sem restrições

O conselho aprovou a parceria firmada entre a Cosan e a Shell para a formação da maior produtora de etanol do Brasil

Tanque de combustível: a Raízen, formada em 2011, produz cerca de 2 bilhões de litros de etanol por ano (Adam Berry/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 13h36.

Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) aprovou nesta quarta-feira, sem restrições, o acordo firmado entre a Cosan e a Shell para a formação da joint venture Raízen, a maior produtora de etanol do Brasil.

A parceria aprovada inclui também a produção de açúcar, bioenergia a partir do bagaço de cana, além de distribuição e comercialização de combustíveis.

"Não considero necessário ter restrição. Não se vislumbra risco concorrencial imediato", disse o relator do caso, conselheiro Ricardo Ruiz, em seu voto.

Segundo Ruiz, o acordo é uma "operação mundial, com reflexos no Brasil".

A Raízen, formada em 2011, produz cerca de 2 bilhões de litros de etanol por ano, além de 4 milhões de toneladas de açúcar, sendo líder na moagem de cana no país. A empresa comercializa 1,5 milhão de MWh de energia elétrica anualmente, segundo informação do seu site.

Recentemente, a empresa anunciou que deverá investir 2 bilhões de reais na construção de unidades de produção de etanol de segunda geração ao longo dos próximos anos.

Segundo o órgão antitruste, o acordo aprovado é mais amplo do que a criação da Raízen, já que as empresas têm memorandos de entendimentos para a criação de outras joint ventures.

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Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) aprovou nesta quarta-feira, sem restrições, o acordo firmado entre a Cosan e a Shell para a formação da joint venture Raízen, a maior produtora de etanol do Brasil.

A parceria aprovada inclui também a produção de açúcar, bioenergia a partir do bagaço de cana, além de distribuição e comercialização de combustíveis.

"Não considero necessário ter restrição. Não se vislumbra risco concorrencial imediato", disse o relator do caso, conselheiro Ricardo Ruiz, em seu voto.

Segundo Ruiz, o acordo é uma "operação mundial, com reflexos no Brasil".

A Raízen, formada em 2011, produz cerca de 2 bilhões de litros de etanol por ano, além de 4 milhões de toneladas de açúcar, sendo líder na moagem de cana no país. A empresa comercializa 1,5 milhão de MWh de energia elétrica anualmente, segundo informação do seu site.

Recentemente, a empresa anunciou que deverá investir 2 bilhões de reais na construção de unidades de produção de etanol de segunda geração ao longo dos próximos anos.

Segundo o órgão antitruste, o acordo aprovado é mais amplo do que a criação da Raízen, já que as empresas têm memorandos de entendimentos para a criação de outras joint ventures.

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