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BTG planeja cortes de até 25% de equipe baseada no Brasil

O Grupo BTG Pactual planeja cortes de até 25 por cento de sua equipe sediada no Brasil, afirmou uma fonte com conhecimento direto do assunto

BTG Pactual: segundo a fonte, o BTG Pactual tem cerca de 1.500 funcionários baseados em São Paulo, Rio de Janeiro e outras cidades no país (Gustavo Kahil / Exame.com)
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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2016 às 21h23.

São Paulo - O Grupo BTG Pactual planeja cortes de até 25 por cento de sua equipe sediada no Brasil, afirmou uma fonte com conhecimento direto do assunto nesta quarta-feira, parte do esforço para adaptar seu quadro de pessoal ao novo tamanho do balanço após a venda de ativos disparada com a prisão em novembro do fundador do grupo, André Esteves .

Segundo a fonte, que pediu anonimato por causa da sensibilidade do assunto, o BTG Pactual tem cerca de 1.500 funcionários baseados em São Paulo, Rio de Janeiro e outras cidades no país. O anúncio dos cortes deve ocorrer na quinta-feira, acrescentou a fonte.

A expectativa é que os cortes atinjam todas as áreas, incluindo atividades principais como banco de investimentos, tesouraria e gestão financeira, adicionou a fonte. O BTG Pactual, excluindo a unidade de private baking BSI Group, baseada na Suíça, tinha cerca de 3.300 empregados ao final de dezembro. Alguns funcionários já foram alertados sobre suas demissões no início da semana, disse a fonte.

O BTG Pactual se recusou a comentar.

O maior banco de investimentos independente da América Latina começou a venda de ativos e a desmontar operações depois que Esteves, ex-presidente-executivo do banco, foi preso em 25 de novembro por supostamente obstruir investigações na operação Lava Jato.

O total de ativos caiu 12 por cento para 266,6 bilhões de reais no final de dezembro, ante 303 bilhões de reais em setembro.

A decisão visa corresponder a equipe com o tamanho reduzido do balanço do BTG e do fluxo de negócios desde a prisão de Esteves. Fontes disseram à Reuters que vários ativos, incluindo empréstimos e participações em dezenas de empresas, têm sido colocados à venda para reduzir ainda mais o balanço do banco.

Seis associados, ou executivos que detêm menos de 0,22 por cento de participação no banco, serão também cortados como parte do plano de reduções, acrescentou a fonte. O BTG vai renunciar um direito de exercício de opção de compra de ações dos associados dispensados, para não impor perdas pesadas sobre eles, adicionou a fonte.

Texto atualizado às 22h22

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Segundo a fonte, que pediu anonimato por causa da sensibilidade do assunto, o BTG Pactual tem cerca de 1.500 funcionários baseados em São Paulo, Rio de Janeiro e outras cidades no país. O anúncio dos cortes deve ocorrer na quinta-feira, acrescentou a fonte.

A expectativa é que os cortes atinjam todas as áreas, incluindo atividades principais como banco de investimentos, tesouraria e gestão financeira, adicionou a fonte. O BTG Pactual, excluindo a unidade de private baking BSI Group, baseada na Suíça, tinha cerca de 3.300 empregados ao final de dezembro. Alguns funcionários já foram alertados sobre suas demissões no início da semana, disse a fonte.

O BTG Pactual se recusou a comentar.

O maior banco de investimentos independente da América Latina começou a venda de ativos e a desmontar operações depois que Esteves, ex-presidente-executivo do banco, foi preso em 25 de novembro por supostamente obstruir investigações na operação Lava Jato.

O total de ativos caiu 12 por cento para 266,6 bilhões de reais no final de dezembro, ante 303 bilhões de reais em setembro.

A decisão visa corresponder a equipe com o tamanho reduzido do balanço do BTG e do fluxo de negócios desde a prisão de Esteves. Fontes disseram à Reuters que vários ativos, incluindo empréstimos e participações em dezenas de empresas, têm sido colocados à venda para reduzir ainda mais o balanço do banco.

Seis associados, ou executivos que detêm menos de 0,22 por cento de participação no banco, serão também cortados como parte do plano de reduções, acrescentou a fonte. O BTG vai renunciar um direito de exercício de opção de compra de ações dos associados dispensados, para não impor perdas pesadas sobre eles, adicionou a fonte.

Texto atualizado às 22h22

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