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Brasil terá novo modelo de crédito para infraestrutura

Segundo o presidente do Bradesco, não caberá mais ao Estado ser o único provedor de crédito para investimento

Segundo Trabuco, as reservas técnicas das seguradoras, previdência e fundo de pensão mostram que o Brasil tem funding (Egberto Nogueira/ Imafotogaleria)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2015 às 18h19.

São Paulo - O Brasil e os bancos passarão por um aprendizado a despeito de um novo modelo de crédito para investimento , consorciado e com menor participação do Estado, na opinião do presidente do Bradesco , Luiz Carlos Trabuco Cappi.

"O modelo de crédito direcionado, em que o Estado compõe a taxa de retorno com juros favorecidos para o tomador, não será mais possível na plenitude de um ambiente de equilíbrio fiscal. Teremos um novo modelo de financiamento", avaliou ele, em visita ao CIAB 2015, realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Não caberá ao Estado, de acordo com ele, ser o único provedor de crédito para investimento. Esse segmento é, conforme Trabuco, uma prioridade para o Bradesco.

"O Brasil continua a ser um excelente lugar para fazer aplicações em função da taxa de retorno bem diferente da Europa, Estados Unidos ou Ásia. Ao mesmo tempo, o Estado vai participar também (do crédito para infraestrutura ). O Estado possui fundos importantes", afirmou ele.

Segundo Trabuco, as reservas técnicas das seguradoras, previdência e fundo de pensão mostram que o Brasil tem funding.

"Todos nós vamos aprender a elaborar project finance dentro de uma nova realidade. Os bancos brasileiros possuem liquidez bastante grande. Quando comparados a outros bancos do mundo, possuem os mais altos níveis de compulsórios, que é um colchão de liquidez excepcional. Então, numa determinada hora, quando o PIB começar a funcionar, o Brasil vai botar esse dinheiro para funcionar", concluiu Trabuco.

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São Paulo - O Brasil e os bancos passarão por um aprendizado a despeito de um novo modelo de crédito para investimento , consorciado e com menor participação do Estado, na opinião do presidente do Bradesco , Luiz Carlos Trabuco Cappi.

"O modelo de crédito direcionado, em que o Estado compõe a taxa de retorno com juros favorecidos para o tomador, não será mais possível na plenitude de um ambiente de equilíbrio fiscal. Teremos um novo modelo de financiamento", avaliou ele, em visita ao CIAB 2015, realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Não caberá ao Estado, de acordo com ele, ser o único provedor de crédito para investimento. Esse segmento é, conforme Trabuco, uma prioridade para o Bradesco.

"O Brasil continua a ser um excelente lugar para fazer aplicações em função da taxa de retorno bem diferente da Europa, Estados Unidos ou Ásia. Ao mesmo tempo, o Estado vai participar também (do crédito para infraestrutura ). O Estado possui fundos importantes", afirmou ele.

Segundo Trabuco, as reservas técnicas das seguradoras, previdência e fundo de pensão mostram que o Brasil tem funding.

"Todos nós vamos aprender a elaborar project finance dentro de uma nova realidade. Os bancos brasileiros possuem liquidez bastante grande. Quando comparados a outros bancos do mundo, possuem os mais altos níveis de compulsórios, que é um colchão de liquidez excepcional. Então, numa determinada hora, quando o PIB começar a funcionar, o Brasil vai botar esse dinheiro para funcionar", concluiu Trabuco.

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