Brasil Ecodiesel mais perto da fusão após mudança no conselho
Um acionista contrário ao negócio de R$ 2,6 bilhões perdeu o controle do conselho de administração
Da Redação
Publicado em 4 de julho de 2011 às 13h56.
São Paulo - A Brasil Ecodiesel Indústria & Comércio de Biocombustíveis & Óleos Vegetais SA, quarto maior produtor de biodiesel do País, está mais perto de completar a fusão de R$ 2,16 bilhões, depois que um acionista contrário ao negócio perdeu o controle do conselho de administração.
O novo conselho, eleito em assembléia em 1 de julho, pode estar mais disposto a apoiar a proposta do bilionário e acionista da companhia Enrique Banuelos, de fusão entre a Ecodiesel e a Vanguarda do Brasil SA para criar uma empresa que tenha plantações e produza o biodiesel, disse o novo presidente do conselho, Marcelo Passaglia Paracchini.
“Estamos um passo mais próximos da fusão”, disse Paracchini, que também é presidente da Veremonte Participações SA, companhia de investimento de Banuelos, em entrevista em 1 de julho. “Acredito que podemos concluir a operação em menos de 50 dias.”
No mês passado, a Brasil Ecodiesel contratou o Credit Suisse Group AG, com sede em Zurique, o Morgan Stanley, com sede em Nova York, o escritório de advogados Linklaters LLP, de Londres, e a consultoria Ernst & Young LLP, de Nova York, para realizar um estudo sobre a transação, disse Paracchini. O estudo vai demorar 15 dias para ser concluído, disse ele.
Banuelos, que controla 50 por cento da Vanguarda e pelo menos 22,4 por cento da Ecodiesel, pediu uma assembleia extraordinária de acionistas no mês passado após o então membro Silvio Tini ter rejeitado a proposta. Só depois Tini concordou em estudar a operação, disse Paracchini.
Na ultima sexta feira, os acionistas concordaram em reduzir o número de membros do conselho para seis. Tini, Veremonte e o investidor Helio Seibel apontaram dois diretores cada um. Anteriormente, Tini tinha o direito de escolher quatro dos sete membros do conselho.
A assessoria de imprensa de Silvio Tini não quis comentar o assunto.
Seibel, que em 7 de junho comprou uma fatia de 8 por cento da Brasil Ecodiesel e também é membro do conselho da fabricante de painéis de madeira Duratex SA, tem interesse na fusão, disse Paracchini.
A ação da Ecodiesel avançava 1,4 por cento às 12:46 na BM&FBovespa, para R$ 0,73. O papel acumula perda de 6,4 por cento desde 11 de maio, um dia antes de Tini ter rejeitado a proposta de estudo de fusão.
São Paulo - A Brasil Ecodiesel Indústria & Comércio de Biocombustíveis & Óleos Vegetais SA, quarto maior produtor de biodiesel do País, está mais perto de completar a fusão de R$ 2,16 bilhões, depois que um acionista contrário ao negócio perdeu o controle do conselho de administração.
O novo conselho, eleito em assembléia em 1 de julho, pode estar mais disposto a apoiar a proposta do bilionário e acionista da companhia Enrique Banuelos, de fusão entre a Ecodiesel e a Vanguarda do Brasil SA para criar uma empresa que tenha plantações e produza o biodiesel, disse o novo presidente do conselho, Marcelo Passaglia Paracchini.
“Estamos um passo mais próximos da fusão”, disse Paracchini, que também é presidente da Veremonte Participações SA, companhia de investimento de Banuelos, em entrevista em 1 de julho. “Acredito que podemos concluir a operação em menos de 50 dias.”
No mês passado, a Brasil Ecodiesel contratou o Credit Suisse Group AG, com sede em Zurique, o Morgan Stanley, com sede em Nova York, o escritório de advogados Linklaters LLP, de Londres, e a consultoria Ernst & Young LLP, de Nova York, para realizar um estudo sobre a transação, disse Paracchini. O estudo vai demorar 15 dias para ser concluído, disse ele.
Banuelos, que controla 50 por cento da Vanguarda e pelo menos 22,4 por cento da Ecodiesel, pediu uma assembleia extraordinária de acionistas no mês passado após o então membro Silvio Tini ter rejeitado a proposta. Só depois Tini concordou em estudar a operação, disse Paracchini.
Na ultima sexta feira, os acionistas concordaram em reduzir o número de membros do conselho para seis. Tini, Veremonte e o investidor Helio Seibel apontaram dois diretores cada um. Anteriormente, Tini tinha o direito de escolher quatro dos sete membros do conselho.
A assessoria de imprensa de Silvio Tini não quis comentar o assunto.
Seibel, que em 7 de junho comprou uma fatia de 8 por cento da Brasil Ecodiesel e também é membro do conselho da fabricante de painéis de madeira Duratex SA, tem interesse na fusão, disse Paracchini.
A ação da Ecodiesel avançava 1,4 por cento às 12:46 na BM&FBovespa, para R$ 0,73. O papel acumula perda de 6,4 por cento desde 11 de maio, um dia antes de Tini ter rejeitado a proposta de estudo de fusão.