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Bradesco terá unidades em Hong Kong e Tóquio até abril

Avaliadas em 1 milhão de dólares, novas agências vão focar operações de gestão de recursos e securitização

Bradesco: expansão internacional continua com novas agências na Ásia (DIVULGACAO)
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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2011 às 14h56.

São Paulo – O Bradesco pretende inaugurar, até abril, mais duas unidades no exterior: uma em Tóquio, no Japão, e outra em Hong Kong, na China. Elas se somarão às outras seis agências do segundo maior banco privado brasileiro localizadas no exterior. Trata-se da continuidade da expansão das operações de gestão de recursos, securitização e serviços corporativos iniciada pelo Bradesco na metade do ano passado. Em novembro, foram inaugurados novos escritórios de securitização em Londres, Nova York e em Luxemburgo, que concentra as operações da Europa. As três unidades consumiram 5 milhões de dólares.

Em Hong Kong, o Bradesco inaugura sua agência em fevereiro com serviços de securitização. Na capital japonesa, o banco já tem uma subsidiária chamada Bradesco Services em parceria com o banco Tóquio Mistubishi, com foco na transferência de recursos de brasileiros vivem no Japão. A partir de abril, a nova agência contará com serviços de gestão de recursos e securitização. O banco destinará 1 milhão de dólares para a contratação de pessoal e para a construção das unidades.

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“Não está nos planos do Bradesco fazer aquisições externas”, disse a EXAME.com Norberto Barbedo, vice-presidente do banco. “Em termos de varejo, vamos focar apenas no Brasil.” Seus concorrentes, no entanto, escolheram o caminho inverso. O Banco do Brasil, por exemplo, avalia a compra de instituições nos Estados Unidos e Chile. O diretor de relação com investidores do Itaú-Unibanco, Alfredo Setúbal, já afirmou que também pode sair às compras fora do país. O maior banco privado do Brasil já sinalizou interesse no Banamex, do Citigroup, localizado no México.

Exceção

O próprio Bradesco tem suas exceções. E uma delas é no México. Em junho de 2009, o banco comprou o Ibi, controlado pela rede de varejo C&A, por cerca de 1 bilhão de reais. Um ano depois, adquiriu a unidade mexicana do banco por 297,6 milhões de reais. “Isso aconteceu como consequência da compra do banco no Brasil. Foi a única exceção”, diz Barbedo. Apesar da presença no mercado mexicano, o banco ainda estuda como será sua forma de atuação. “Securitização não será necessária, porque o escritório de Nova York atende a região”, explica ele.

Outra nova região em que o banco chega é a África. No ano passado, o Bradesco assinou um memorando em parceria com o português Banco Espírito Santo e com o Banco do Brasil. Segundo Barbedo, a parceria – algo que não faz parte da estratégia de internacionalização – aconteceu pelo fato de o Bradesco e o banco português terem participação acionária trocadas. “Agora estamos avaliando também como atuar no mercado africano e em quais países. Mas isso deve demorar ainda alguns meses.”

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