Bradesco estuda aquisições no ramo de seguro varejista
O Banco Bradesco está estudando a aquisição de uma seguradora varejista em um momento em que busca focar em negócios com riscos menos concentrados
Da Redação
Publicado em 24 de novembro de 2015 às 18h38.
O Banco Bradesco SA , segundo maior banco do Brasil em valor de mercado, está estudando a aquisição de uma seguradora varejista em um momento em que busca focar em negócios com riscos menos concentrados.
Os alvos serão empresas independentes bem gerenciadas em setores como seguro de saúde que poderiam ter dificuldades para captar o capital de que precisam por conta própria, disse Luiz Carlos Angelotti, diretor-gerente e chefe de relações com investidores, em entrevista em Nova York na semana passada.
“Estamos estudando todas as oportunidades de aquisições em um momento em que o aumento das exigências de capital pode gerar mais concentração no negócio de seguros”, disse Angelotti.
A estratégia do Bradesco tem sido focar nos mercados brasileiros, onde a empresa tem conseguido gerar um retorno sobre o patrimônio de pelo menos 20 por cento.
O banco anunciou a aquisição da subsidiária brasileira do HSBC Holding Plc por US$ 5,2 bilhões em agosto e está negociando a venda de sua divisão de seguros de alto risco por cerca de R$ 800 milhões (US$ 215 milhões) para a Swiss Re AG, disse uma fonte com conhecimento direto sobre o assunto neste mês.
“Realmente é preciso escala no negócio de seguros e bancos e o Bradesco tem”, disse Angelotti. “Nós podemos obter retornos mais elevados com sinergias e reduções de custo, assim como um incremento na receita com os serviços no Brasil”.
Analisando oportunidades
Angelotti preferiu não comentar sobre as negociações para venda da divisão de seguros de alto risco do Bradesco, mas disse que o Bradesco “não vem investindo muito” nessa operação e irá “analisar todas as oportunidades se houver alguém interessado em comprá-la”.
A divisão que o Bradesco planeja vender protege projetos de construção e de infraestrutura, assim como imóveis e equipamentos corporativos. Os maiores bancos do Brasil recuaram em relação às linhas de seguros de alto risco após o acirramento da concorrência e pelo fato de a expansão esperada da infraestrutura não ter se materializado.
O Itaú Unibanco Holding SA, maior banco do país em valor de mercado, concordou em vender sua seguradora de alto risco para a Ace Ltd., que tem sede em Zurique, no ano passado, por R$ 1,52 bilhão. O acordo transformou a Ace na maior seguradora de propriedades e acidentes do Brasil.
O presidente do Itaú, Roberto Setúbal, disse em dezembro que o banco continuaria saindo de negócios no ramo de seguros que não se encaixassem em sua estratégia principal.
O Banco Bradesco SA , segundo maior banco do Brasil em valor de mercado, está estudando a aquisição de uma seguradora varejista em um momento em que busca focar em negócios com riscos menos concentrados.
Os alvos serão empresas independentes bem gerenciadas em setores como seguro de saúde que poderiam ter dificuldades para captar o capital de que precisam por conta própria, disse Luiz Carlos Angelotti, diretor-gerente e chefe de relações com investidores, em entrevista em Nova York na semana passada.
“Estamos estudando todas as oportunidades de aquisições em um momento em que o aumento das exigências de capital pode gerar mais concentração no negócio de seguros”, disse Angelotti.
A estratégia do Bradesco tem sido focar nos mercados brasileiros, onde a empresa tem conseguido gerar um retorno sobre o patrimônio de pelo menos 20 por cento.
O banco anunciou a aquisição da subsidiária brasileira do HSBC Holding Plc por US$ 5,2 bilhões em agosto e está negociando a venda de sua divisão de seguros de alto risco por cerca de R$ 800 milhões (US$ 215 milhões) para a Swiss Re AG, disse uma fonte com conhecimento direto sobre o assunto neste mês.
“Realmente é preciso escala no negócio de seguros e bancos e o Bradesco tem”, disse Angelotti. “Nós podemos obter retornos mais elevados com sinergias e reduções de custo, assim como um incremento na receita com os serviços no Brasil”.
Analisando oportunidades
Angelotti preferiu não comentar sobre as negociações para venda da divisão de seguros de alto risco do Bradesco, mas disse que o Bradesco “não vem investindo muito” nessa operação e irá “analisar todas as oportunidades se houver alguém interessado em comprá-la”.
A divisão que o Bradesco planeja vender protege projetos de construção e de infraestrutura, assim como imóveis e equipamentos corporativos. Os maiores bancos do Brasil recuaram em relação às linhas de seguros de alto risco após o acirramento da concorrência e pelo fato de a expansão esperada da infraestrutura não ter se materializado.
O Itaú Unibanco Holding SA, maior banco do país em valor de mercado, concordou em vender sua seguradora de alto risco para a Ace Ltd., que tem sede em Zurique, no ano passado, por R$ 1,52 bilhão. O acordo transformou a Ace na maior seguradora de propriedades e acidentes do Brasil.
O presidente do Itaú, Roberto Setúbal, disse em dezembro que o banco continuaria saindo de negócios no ramo de seguros que não se encaixassem em sua estratégia principal.