Negócios

Bombardier corta mais de 1,4 mil postos no Reino Unido

Maioria dos funcionários (983) que serão desligados são temporários

Trem da Bombardier na Inglaterra: atualmente, 3 mil trabalham na fábrica de Derby (Christopher Furlong/Getty Images)

Trem da Bombardier na Inglaterra: atualmente, 3 mil trabalham na fábrica de Derby (Christopher Furlong/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 12h46.

Londres - A empresa canadense Bombardier anunciou nesta terça-feira a eliminação de mais 1,4 mil postos de trabalho em sua única fábrica de trens do Reino Unido, menos do que o previsto depois de ter perdido um lucrativo contrato em uma licitação para a sua rival alemã Siemens.

O corte no quadro de funcionários afetará 446 empregos permanentes e 983 temporários em sua fábrica de Derby (centro da Inglaterra), onde trabalham atualmente 3.000 pessoas, indicou em um comunicado.

O anúncio da filial britânica da Bombardier ocorre apenas algumas semanas depois de o governo britânico ter atribuído à Siemens um pedido de 1,2 mil vagões no valor de 1,4 bilhão de libras (2,25 bilhões de dólares) como parte de um plano para melhorar a rede Thameslink.

"Lamentamos este desenlace, mas sem novos pedidos não podemos manter o nível atual de emprego e de atividade em Derby", disse Francis Paonessa, presidente da divisão de passageiros da Bombardier para o Reino Unido.

Enfurecidos, os sindicatos exigiram que o governo reconsidere sua decisão sobre a licitação "para salvar a última fabricante de trens britânica", mas o secretário dos Transporte, Philip Hammond, afirmou que isto "não é uma opção".

Acompanhe tudo sobre:BombardierDemissõesDesempregoEmpresasEuropagestao-de-negociosPaíses ricosReino UnidoSetor de transporteTransporte e logística

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia