Boeing lamenta escolha brasileira por caças suecos
A companhia explicou em texto que vai trabalhar nas próximas semanas com a Força Aérea brasileira para compreender melhor a decisão
Da Redação
Publicado em 19 de dezembro de 2013 às 18h41.
A fabricante americana Boeing classificou nesta quinta-feira de "decepcionante" a decisão do Brasil de comprar caças da empresa sueca Saab, mas garantiu que continuará interessada na demanda brasileira por seus produtos.
"Embora a decisão seja decepcionante, de nenhuma maneira reduz o compromisso atual da companhia em aumentar sua presença, expandir suas associações e apoiar os requisitos do Brasil em segurança", declarou a Boeing em nota enviada à AFP.
A companhia explicou no texto que vai trabalhar nas próximas semanas com a Força Aérea brasileira para compreender melhor a decisão.
Na quarta-feira, o Brasil anunciou a compra de 36 unidades do Gripen NG da Saab, em uma licitação avaliada em US$ 4,5 bilhões e que vem sendo negociada há mais de uma década.
Os outros concorrentes eram o F/A-18 Super Hornet, da Boeing, e o Rafale, da companhia francesa Dassault.
Apesar da decisão, a Boeing "continuará expandindo" a "significativa" colaboração desenvolvida com o governo e a indústria do Brasil durante a licitação.
Fontes do governo brasileiro haviam informado à AFP que as negociações com os Estados Unidos estavam bastante avançadas no último ano, mas foram prejudicadas pelas denúncias relacionadas ao programa de espionagem do governo americano, que incluiu o monitoramento dos e-mails da presidente Dilma Rousseff e de comunicações da Petrobras.
Depois dessas denúncias, Dilma cancelou a visita de Estado que faria a Washington, no final de outubro.
Em 2006, o Brasil quis vender 36 Super Tucanos da Embraer para a Venezuela, mas Washington se opôs. Como o avião conta com tecnologia americana, os Estados Unidos tinham o direito de vetar a venda. Esse fator também pesou na negociação.
A fabricante americana Boeing classificou nesta quinta-feira de "decepcionante" a decisão do Brasil de comprar caças da empresa sueca Saab, mas garantiu que continuará interessada na demanda brasileira por seus produtos.
"Embora a decisão seja decepcionante, de nenhuma maneira reduz o compromisso atual da companhia em aumentar sua presença, expandir suas associações e apoiar os requisitos do Brasil em segurança", declarou a Boeing em nota enviada à AFP.
A companhia explicou no texto que vai trabalhar nas próximas semanas com a Força Aérea brasileira para compreender melhor a decisão.
Na quarta-feira, o Brasil anunciou a compra de 36 unidades do Gripen NG da Saab, em uma licitação avaliada em US$ 4,5 bilhões e que vem sendo negociada há mais de uma década.
Os outros concorrentes eram o F/A-18 Super Hornet, da Boeing, e o Rafale, da companhia francesa Dassault.
Apesar da decisão, a Boeing "continuará expandindo" a "significativa" colaboração desenvolvida com o governo e a indústria do Brasil durante a licitação.
Fontes do governo brasileiro haviam informado à AFP que as negociações com os Estados Unidos estavam bastante avançadas no último ano, mas foram prejudicadas pelas denúncias relacionadas ao programa de espionagem do governo americano, que incluiu o monitoramento dos e-mails da presidente Dilma Rousseff e de comunicações da Petrobras.
Depois dessas denúncias, Dilma cancelou a visita de Estado que faria a Washington, no final de outubro.
Em 2006, o Brasil quis vender 36 Super Tucanos da Embraer para a Venezuela, mas Washington se opôs. Como o avião conta com tecnologia americana, os Estados Unidos tinham o direito de vetar a venda. Esse fator também pesou na negociação.