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BNDES aprova R$ 1,5 bilhão para rede GSM da Vivo

Única do país a adotar a tecnologia CDMA, operadora perdeu mercado no último ano

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou, nesta segunda-feira (28/5), a aprovação de 1,5 bilhão de reais para financiar a implantação da rede GSM da Vivo. Parte dos recursos também será usada para ampliar a capacidade de atendimento nos 19 estados atendidos pela operadora. A Vivo é a única companhia do país a apostar na tecnologia CDMA para celulares de terceira geração, enquanto suas concorrentes optaram pelo GSM.

Embora lidere o mercado brasileiro de telefonia móvel, a Vivo vem perdendo espaço nos últimos meses. Em abril de 2006, por exemplo, a Vivo respondia por 33,35% dos 90,584 milhões de celulares ativos do país, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Já no mês passado, a participação caiu para 28,34% dos 102,875 milhões de linhas existentes. Segundo os especialistas, a opção pelo CDMA é um dos fatores que comprometeram a competitividade da companhia. Em julho do ano passado, a Vivo anunciou que começara a estudar a entrada no mercado de GSM e divulgou os primeiros números. Na época, a companhia afirmou que os investimentos no projeto seriam superiores a 1 bilhão de reais.

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De acordo com o comunicado do BNDES, a rede GSM será sobreposta à rede CDMA da Vivo, que já opera em 2.295 municípios. O objetivo é que a rede esteja instalada em todas as localidades até julho deste ano. No ano que vem, os investimentos se concentrarão no aumento da capacidade de tráfego de dados da nova rede GSM, em função da eventual expansão da base de clientes.

A nota do BNDES também destaca que a opção pelo GSM permitirá à Vivo oferecer aparelhos a custos menores, devido à grande escala de fabricação de celulares que operam com essa tecnologia. Além disso, os celulares CDMA da Vivo, quando em trânsito pelo Nordeste e por Minas Gerais, só funcionam como aparelhos analógicos, impedindo que o cliente possa acessar dados.

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