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BMG tem prejuízo líquido de R$ 146 mi no 3º trimestre

No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, o banco reportou prejuízo de R$ 319,3 mi, enquanto em igual intervalo do ano passado apresentou lucro de R$ 414,4 mi

BMG: segundo o banco, o resultado negativo acumulado de janeiro a setembro deste ano ocorreu em função dos ajustes contábeis determinados pela Resolução 3.533 do BC (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2012 às 08h42.

São Paulo - O Banco BMG registrou prejuízo líquido ajustado de R$ 146 milhões no terceiro trimestre de 2012, ante lucro líquido de R$ 392,6 milhões no mesmo período do ano passado. No segundo trimestre deste ano, houve prejuízo de R$ 88,6 milhões. No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, o banco reportou prejuízo de R$ 319,3 milhões, enquanto em igual intervalo do ano passado apresentou lucro de R$ 414,4 milhões.

Segundo a instituição, o resultado negativo acumulado de janeiro a setembro deste ano ocorreu em função dos ajustes contábeis determinados pela Resolução 3.533 do Banco Central e por causa dos eventos não recorrentes de marcação a mercado.

Pela resolução do Banco Central, que entrou em vigor em janeiro de 2012, as instituições financeiras não podem mais computar de imediato o lucro obtido com a venda de carteiras de crédito. Elas agora são obrigadas a incluir no balanço o ganho apenas quando ele se confirmar.

A margem financeira líquida do BMG ficou em 16,5% no terceiro trimestre deste ano, recuo de 9,5 pontos porcentuais na comparação anual e de 0,2 ponto porcentual em relação ao segundo trimestre deste ano. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, a margem financeira líquida caiu 4,8 pontos porcentuais, para 14,4%, ante igual intervalo do ano passado.


O patrimônio líquido do BMG encerrou em R$ 3,023 bilhões no terceiro trimestre deste ano, resultado que representa uma queda de 14,4% em relação a igual período do ano passado. Ante o segundo trimestre deste ano, houve recuo de 4,8%.

O retorno sobre o patrimônio líquido anualizado (ROAE) ficou negativo em 18,2% no terceiro trimestre de 2012. De julho a setembro de 2011 foi positivo em 64,0% e, no segundo trimestre de 2012 foi negativo em 23%. No acumulado de janeiro a setembro de 2012, o ROAE ficou negativo em 16,9%, sendo que no mesmo período do ano passado foi positivo em 22,6%.

Os ativos totais do banco somaram R$ 23,325 bilhões ao final do terceiro trimestre de 2012, crescimento de 30,4% na comparação anual e de 7,7% ante o segundo trimestre. A carteira de crédito total alcançou R$ 27,509 bilhões, recuo de 3,3% em relação ao terceiro trimestre de 2011 e queda de 1% sobre o segundo trimestre de 2012.

O índice de Basileia (que mede quanto o banco pode emprestar sem comprometer seu capital) da instituição ficou em 12,7% de julho a setembro deste ano, 0,1 ponto porcentual acima do mesmo período de 2011. Na comparação com o segundo trimestre de 2012, houve queda de 0,4 ponto porcentual no índice de Basileia.


Profissionalização

A família Pentagna Guimarães, dona do BMG, está deixando o comando do banco. Para isso, contratou Alcides Tápias para presidir o Conselho de Administração no lugar do patriarca Flávio Pentagna Guimarães. Ricardo Guimarães, filho de Flávio, passa a presidência executiva da instituição para Antonio Hermann, que tem mais de 30 anos de mercado financeiro. Tápias foi executivo do Bradesco e da Camargo Corrêa e ministro do Desenvolvimento do governo Fernando Henrique Cardoso.

A profissionalização do BMG, 18º no ranking brasileiro, se dá cinco meses após a associação com o Itaú Unibanco para a criação de um novo banco, focado na concessão de crédito consignado, o Itaú BMG Consignado.

No material de apresentação dos resultados do terceiro trimestre deste ano, o BMG informa também que a joint venture formada com o Itaú está prevista para entrar em operação em dezembro de 2012, e os acionistas farão um aumento de capital no BMG de R$ 300 milhões. Esses recursos serão utilizados para capitalizar sua parcela de participação no Itaú BMG Consignado, que é de 30%.

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Segundo a instituição, o resultado negativo acumulado de janeiro a setembro deste ano ocorreu em função dos ajustes contábeis determinados pela Resolução 3.533 do Banco Central e por causa dos eventos não recorrentes de marcação a mercado.

Pela resolução do Banco Central, que entrou em vigor em janeiro de 2012, as instituições financeiras não podem mais computar de imediato o lucro obtido com a venda de carteiras de crédito. Elas agora são obrigadas a incluir no balanço o ganho apenas quando ele se confirmar.

A margem financeira líquida do BMG ficou em 16,5% no terceiro trimestre deste ano, recuo de 9,5 pontos porcentuais na comparação anual e de 0,2 ponto porcentual em relação ao segundo trimestre deste ano. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, a margem financeira líquida caiu 4,8 pontos porcentuais, para 14,4%, ante igual intervalo do ano passado.


O patrimônio líquido do BMG encerrou em R$ 3,023 bilhões no terceiro trimestre deste ano, resultado que representa uma queda de 14,4% em relação a igual período do ano passado. Ante o segundo trimestre deste ano, houve recuo de 4,8%.

O retorno sobre o patrimônio líquido anualizado (ROAE) ficou negativo em 18,2% no terceiro trimestre de 2012. De julho a setembro de 2011 foi positivo em 64,0% e, no segundo trimestre de 2012 foi negativo em 23%. No acumulado de janeiro a setembro de 2012, o ROAE ficou negativo em 16,9%, sendo que no mesmo período do ano passado foi positivo em 22,6%.

Os ativos totais do banco somaram R$ 23,325 bilhões ao final do terceiro trimestre de 2012, crescimento de 30,4% na comparação anual e de 7,7% ante o segundo trimestre. A carteira de crédito total alcançou R$ 27,509 bilhões, recuo de 3,3% em relação ao terceiro trimestre de 2011 e queda de 1% sobre o segundo trimestre de 2012.

O índice de Basileia (que mede quanto o banco pode emprestar sem comprometer seu capital) da instituição ficou em 12,7% de julho a setembro deste ano, 0,1 ponto porcentual acima do mesmo período de 2011. Na comparação com o segundo trimestre de 2012, houve queda de 0,4 ponto porcentual no índice de Basileia.


Profissionalização

A família Pentagna Guimarães, dona do BMG, está deixando o comando do banco. Para isso, contratou Alcides Tápias para presidir o Conselho de Administração no lugar do patriarca Flávio Pentagna Guimarães. Ricardo Guimarães, filho de Flávio, passa a presidência executiva da instituição para Antonio Hermann, que tem mais de 30 anos de mercado financeiro. Tápias foi executivo do Bradesco e da Camargo Corrêa e ministro do Desenvolvimento do governo Fernando Henrique Cardoso.

A profissionalização do BMG, 18º no ranking brasileiro, se dá cinco meses após a associação com o Itaú Unibanco para a criação de um novo banco, focado na concessão de crédito consignado, o Itaú BMG Consignado.

No material de apresentação dos resultados do terceiro trimestre deste ano, o BMG informa também que a joint venture formada com o Itaú está prevista para entrar em operação em dezembro de 2012, e os acionistas farão um aumento de capital no BMG de R$ 300 milhões. Esses recursos serão utilizados para capitalizar sua parcela de participação no Itaú BMG Consignado, que é de 30%.

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