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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.
São Paulo - O esforço da BM&FBovespa para conquistar o varejo internacional deve se voltar inicialmente para a demanda da América Latina e da Ásia. Segundo afirmou hoje João Lauro Amaral, da área de Desenvolvimento Internacional da empresa, a Bolsa tem muito interesse nestas áreas e está fazendo estudos para montar a infraestrutura necessária.
Amaral afirmou que a intenção é permitir operações de negociações de ações combinadas com as de câmbio para facilitar o acesso do investidor pessoa física. "A demanda da América Latina e da Ásia cria interesse especial nestas regiões, mas a BM&FBovespa quer conquistar negócios de todos os países", disse Amaral, durante a 2ª Conferência Anual Derivatives World Latin America.
O executivo não estimou a quantidade de pessoas que poderão ser atingidas. Em fevereiro, o presidente da companhia, Edemir Pinto, disse que a plataforma de negociação deve estar pronta até o terceiro trimestre deste ano.
Indagado sobre a iniciativa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), da Cetip e da BM&FBovespa de criar uma central de exposição a derivativos para monitorar a posição das empresas a esses instrumentos, Amaral elogiou a projeto. "O mercado poderá ter uma real visibilidade dos riscos envolvidos nessas operações", afirmou.