Negócios

BM&F fecha parceria para transações em moedas estrangeiras

Novo sistema da bolsa facilita negociação de papéis locais em moedas estrangeiras e já está disponível em dólar americano

BM&F Bovespa: sistema facilita operações de estrangeiros (.)

BM&F Bovespa: sistema facilita operações de estrangeiros (.)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.

São Paulo - A BM&F Bovespa assinou um protocolo de intenções com a Chi-X Global, empresa especializada em sistemas eletrônicos de negociação, para o desenvolvimento de um software que fará a conversão da cotação de ações listadas na Bolsa brasileira para moedas de outros países. O sistema facilitará a negociação de ações no mercado nacional por investidores estrangeiros, que poderão comprar ou vender ações em sua moeda local.

Em sua primeira versão, já disponível em bancos e corretoras, o programa possibilitará a transmissão de ordens em dólares americanos. O ajuste dos preços dos papéis nacionais em moedas estrangeiras será feito a partir da combinação dos preços das ações em reais com as taxas de câmbio fornecidas em tempo real pelos bancos participantes do projeto. A divulgação dos preços ajustados em dólar em tempo real pelo sistema da bolsa será fornecida pelas corretoras aos estrangeiros.

As ordens de compra ou venda de ações emitidas pelos estrangeiros em suas moedas são enviadas pelo sistema simultaneamente ao seu corretor e ao seu banco no Brasil. Só então, a operação é liberada no sistema de negociação da bolsa e realizada a partir do valor do câmbio relacionado, ao contrário de hoje, em que é preciso fazer duas operações separadas: uma para fechar um contrato de câmbio e outra para autorizar a compra ou venda do papel em moeda local.

O software será destinado a instituições do mercado brasileiro, como bancos e corretoras, e ofertado por elas a seus clientes. Elas também serão responsáveis por fornecer a taxa de câmbio ao sistema. A liquidação dos negócios com as ações seguirá o fluxo normal da BM&F Bovespa.A realização de negócios com ações por investidores estrangeiros nos mercados administrados pela bolsa permanece sujeita ao cumprimento das exigências legais já existentes, tanto no Brasil como no país de origem do investidor.

 

Acompanhe tudo sobre:AçõesB3bolsas-de-valoresEmpresasEmpresas abertasMoedasNegociaçõesservicos-financeiros

Mais de Negócios

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia

"Bar da boiadeira" faz investimento coletivo para abrir novas unidades e faturar R$ 90 milhões

Haier e Hisense lideram boom de exportações chinesas de eletrodomésticos em 2024