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Bilionários ficam 434 bilhões de dólares mais ricos na pandemia

A fortuna total dos 623 bilionários dos EUA passou de 2,9 trilhões de dólares para 3,3 trilhões desde o começo da pandemia do novo coronavírus

Jeff Bezos: o grupo dos cinco bilionários mais ricos dos EUA ganhou mais de 75 bilhões de dólares durante a crise do coronavírus (Mario Tama/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2020 às 10h45.

Última atualização em 22 de maio de 2020 às 13h22.

Enquanto a crise causada pela pandemia do novo coronavírus tem afetado o comércio e a economia, um grupo não está sentindo os efeitos negativos dela. São os bilionários dos EUA , que ficaram ainda mais ricos desde o começo de março. É o que revela uma pesquisa publicada pelas organizações americanas Americans for Tax Fairness e Institute for Policy Studies e divulgada pelo site da Business Insider.

Segundo o estudo, desde o dia 19 de março, quando os Estados Unidos começavam a se fechar contra o coronavírus, o patrimônio dos mais ricos cresceu 434 bilhões de dólares.

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Ainda de acordo com a pesquisa, Jeff Bezos , Bill Gates, Mark Zuckerberg, Warren Buffett e Larry Ellison faturaram 75,5 bilhões nesse período. E a fortuna total dos 623 bilionários dos EUA passou de 2,9 trilhões de dólares para 3,3 trilhões no período.

Uma reportagem publicada pela Bloomberg, em abril, trouxe duas explicações para por que os mais ricos estão ganhando ainda mais dinheiro. A primeira é que eles têm maior capacidade de fazer investimentos durante a pandemia, colocando dinheiro em empresas que estão em baixa, como as do setor de turismo, e lucrando conforme elas vão se recuperando e suas ações vão subindo. A outra é que eles têm acesso mais fácil a empréstimos, o que potencializa seus investimentos.

 

Os Estados Unidos são o país mais afetado pelo novo coronavírus. Até esta sexta-feira (22), foram 1,5 milhão de infectados e quase 95 mil mortes, segundo os dados compilados pela Universidade Johns Hopkins. Nesta semana, o país chegou a 39 milhões de pessoas que deram entrada em pedidos de seguro-desemprego desde o começo da pandemia. Esse valor supera os da Grande Recessão, quando 37 milhões ficaram sem trabalho.

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