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BHP atrasa projeto de potássio no Canadá; tem queda no lucro

Novo comandante da BHP Billiton deixou sua marca na mineradora global com uma abordagem cautelosa para expansão no mercado de potássio

Sede da BHP Billiton:  BHP informou que planeja investir US$2,6 bilhões ao longo dos próximos quatro anos na perfuração de minas de potássio do projeto Jansen, no Canadá (Robert Cianflone/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2013 às 12h21.

Melbourne - O novo comandante da BHP Billiton deixou sua marca na mineradora global com uma abordagem cautelosa para expansão no mercado de potássio, que vê como a próxima grande oportunidade de crescimento da empresa para além de 2020.

O presidente-executivo Andrew Mackenzie reforçou o discurso de baixo risco ao entregar seus primeiros resultados no cargo, com a BHP divulgando uma queda de 15 por cento no lucro semestral antes de itens não recorrentes, abaixo das previsões do mercado em grande parte devido a ajustes fiscais na Austrália e outros itens não-operacionais.

A BHP e a Glencore Xstrata encerraram a temporada de resultados das cinco grandes mineradoras mundiais, com a BHP um pouco melhor que suas rivais. A companhia intensificou a produção de minério de ferro, cobre, carvão e petróleo, e cortou 2,7 bilhões de dólares em custos diante de um cenário de queda no preço das commodities.

Refletindo a política de austeridade, a BHP informou que planeja investir 2,6 bilhões de dólares ao longo dos próximos quatro anos na perfuração de minas de potássio do projeto Jansen, no Canadá, atrasando a produção pelo menos até 2020, ante meta original de 2015, ao mesmo tempo em que busca ofertas por participações na mina.

"A base de toda a estratégia sobre a qual estamos sendo claros hoje é que queremos manter uma flexibilidade total para entrar no mercado num momento avaliado como certo para maximizar o retorno para os nossos acionistas", Mackenzie disse a repórteres.

O lucro atribuível aos acionistas excluindo itens não recorrentes caiu para 6,12 bilhões de dólares nos primeiros seis meses do ano, contra 7,18 bilhões divulgados no mesmo período do ano passado. O resultado veio bem abaixo da estimativa de 7,16 bilhões de dólares de analistas, segundo pesquisa da Thomson Reuters I/B/E/S.

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Melbourne - O novo comandante da BHP Billiton deixou sua marca na mineradora global com uma abordagem cautelosa para expansão no mercado de potássio, que vê como a próxima grande oportunidade de crescimento da empresa para além de 2020.

O presidente-executivo Andrew Mackenzie reforçou o discurso de baixo risco ao entregar seus primeiros resultados no cargo, com a BHP divulgando uma queda de 15 por cento no lucro semestral antes de itens não recorrentes, abaixo das previsões do mercado em grande parte devido a ajustes fiscais na Austrália e outros itens não-operacionais.

A BHP e a Glencore Xstrata encerraram a temporada de resultados das cinco grandes mineradoras mundiais, com a BHP um pouco melhor que suas rivais. A companhia intensificou a produção de minério de ferro, cobre, carvão e petróleo, e cortou 2,7 bilhões de dólares em custos diante de um cenário de queda no preço das commodities.

Refletindo a política de austeridade, a BHP informou que planeja investir 2,6 bilhões de dólares ao longo dos próximos quatro anos na perfuração de minas de potássio do projeto Jansen, no Canadá, atrasando a produção pelo menos até 2020, ante meta original de 2015, ao mesmo tempo em que busca ofertas por participações na mina.

"A base de toda a estratégia sobre a qual estamos sendo claros hoje é que queremos manter uma flexibilidade total para entrar no mercado num momento avaliado como certo para maximizar o retorno para os nossos acionistas", Mackenzie disse a repórteres.

O lucro atribuível aos acionistas excluindo itens não recorrentes caiu para 6,12 bilhões de dólares nos primeiros seis meses do ano, contra 7,18 bilhões divulgados no mesmo período do ano passado. O resultado veio bem abaixo da estimativa de 7,16 bilhões de dólares de analistas, segundo pesquisa da Thomson Reuters I/B/E/S.

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