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Banco Votorantim tem prejuízo de R$ 196 milhões

O resultado é 29,5% inferior ao prejuízo de R$ 278 milhões registrado no primeiro semestre

Mesa de operações do Banco Votorantim: a carteira de crédito do banco continuou sendo reduzida e encerrou junho em R$ 55,748 bilhões (.)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2013 às 10h24.

São Paulo - O Banco Votorantim (BV) apresentou prejuízo de R$ 196 milhões no segundo trimestre de 2013, 29,5% inferior ao prejuízo de R$ 278 milhões registrado no primeiro, conforme relatório que acompanha as demonstrações financeira do Banco do Brasil. No semestre, o prejuízo da instituição chegou a R$ 474 milhões, aproximadamente 57% menor do que o prejuízo de R$ 1,1 bilhão visto um ano antes.

A carteira de crédito do banco continuou sendo reduzida e encerrou junho em R$ 55,748 bilhões. O montante é 1,4% inferior ao visto em março, de R$ 56,529 bilhões. Já na comparação com 12 meses, a retração foi maior, de 5,2%.

O Votorantim encerrou junho com ativos totais de R$ 111,869 bilhões, recuo de 0,6% em um ano e de 6,5% ante março. O patrimônio líquido alcançou R$ 7,130 bilhões no segundo trimestre. A cifra é 21,8% menor em relação ao mesmo período do ano passado e 7,0% inferior na comparação com março último.

A inadimplência do banco, considerando atrasos acima de 90 dias, recuou de 6,2% em março para 5,7% em junho, refletindo, conforme o BB, a contínua melhora da qualidade da carteira de crédito do Votorantim.

As despesas com provisões para devedores duvidosos (PCLD) do varejo recuaram 8,8% no segundo trimestre frente ao primeiro. Trata-se da quinta redução trimestral consecutiva. No semestre, a retração foi de 46,2% (ou R$ 1,2 bilhão) em um ano. No consolidado, porém, as despesas com PCLD do Votorantim aumentaram 7,9% no segundo trimestre ante o primeiro.

As despesas com PCLD ainda estão em patamar elevado "principalmente pela inadimplência das carteiras de veículos originadas entre julho de 2010 e setembro de 2011, que possuem qualidade inferior à média", explica a instituição.


Além disso, o resultado do segundo trimestre também foi pressionado pelo aumento de R$ 134 milhões nas despesas com PCLD do atacado, reflexo do ambiente econômico e do maior conservadorismo do Votorantim em provisões e gastos com liquidação antecipada e provisões de crédito das carteiras cedidas com coobrigação até dezembro de 2011 (saldo de R$ 6,5 bilhões em junho) e que já tiveram suas receitas reconhecidas integralmente no ato da cessão.

Basileia

O índice de Basileia do Votorantim encerrou junho em 13,9%, sendo 9,5% sob a forma de nível I - melhor qualidade, aumento de 0,3 ponto porcentual ante março e queda de 1,6 ponto porcentual em um ano. Apesar de estar menor na comparação anual, ainda está acima do mínimo exigido pelo Banco Central, de 11%. O Basileia mede quanto o banco pode emprestar sem comprometer o seu capital.

A agenda de mudanças do Votorantim, implantada no quarto trimestre de 2011, tem como objetivo aprimorar processos e garantir resultados sólidos e consistentes à instituição, conforme o BB. "No segundo trimestre, as conquistas na Agenda de Mudanças foram novamente acompanhadas pelo desempenho consistente do Varejo e Atacado, contribuindo para a melhora dos resultados consolidados", acrescenta o banco.

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São Paulo - O Banco Votorantim (BV) apresentou prejuízo de R$ 196 milhões no segundo trimestre de 2013, 29,5% inferior ao prejuízo de R$ 278 milhões registrado no primeiro, conforme relatório que acompanha as demonstrações financeira do Banco do Brasil. No semestre, o prejuízo da instituição chegou a R$ 474 milhões, aproximadamente 57% menor do que o prejuízo de R$ 1,1 bilhão visto um ano antes.

A carteira de crédito do banco continuou sendo reduzida e encerrou junho em R$ 55,748 bilhões. O montante é 1,4% inferior ao visto em março, de R$ 56,529 bilhões. Já na comparação com 12 meses, a retração foi maior, de 5,2%.

O Votorantim encerrou junho com ativos totais de R$ 111,869 bilhões, recuo de 0,6% em um ano e de 6,5% ante março. O patrimônio líquido alcançou R$ 7,130 bilhões no segundo trimestre. A cifra é 21,8% menor em relação ao mesmo período do ano passado e 7,0% inferior na comparação com março último.

A inadimplência do banco, considerando atrasos acima de 90 dias, recuou de 6,2% em março para 5,7% em junho, refletindo, conforme o BB, a contínua melhora da qualidade da carteira de crédito do Votorantim.

As despesas com provisões para devedores duvidosos (PCLD) do varejo recuaram 8,8% no segundo trimestre frente ao primeiro. Trata-se da quinta redução trimestral consecutiva. No semestre, a retração foi de 46,2% (ou R$ 1,2 bilhão) em um ano. No consolidado, porém, as despesas com PCLD do Votorantim aumentaram 7,9% no segundo trimestre ante o primeiro.

As despesas com PCLD ainda estão em patamar elevado "principalmente pela inadimplência das carteiras de veículos originadas entre julho de 2010 e setembro de 2011, que possuem qualidade inferior à média", explica a instituição.


Além disso, o resultado do segundo trimestre também foi pressionado pelo aumento de R$ 134 milhões nas despesas com PCLD do atacado, reflexo do ambiente econômico e do maior conservadorismo do Votorantim em provisões e gastos com liquidação antecipada e provisões de crédito das carteiras cedidas com coobrigação até dezembro de 2011 (saldo de R$ 6,5 bilhões em junho) e que já tiveram suas receitas reconhecidas integralmente no ato da cessão.

Basileia

O índice de Basileia do Votorantim encerrou junho em 13,9%, sendo 9,5% sob a forma de nível I - melhor qualidade, aumento de 0,3 ponto porcentual ante março e queda de 1,6 ponto porcentual em um ano. Apesar de estar menor na comparação anual, ainda está acima do mínimo exigido pelo Banco Central, de 11%. O Basileia mede quanto o banco pode emprestar sem comprometer o seu capital.

A agenda de mudanças do Votorantim, implantada no quarto trimestre de 2011, tem como objetivo aprimorar processos e garantir resultados sólidos e consistentes à instituição, conforme o BB. "No segundo trimestre, as conquistas na Agenda de Mudanças foram novamente acompanhadas pelo desempenho consistente do Varejo e Atacado, contribuindo para a melhora dos resultados consolidados", acrescenta o banco.

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