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Banco Votorantim lucra R$ 428 mi no ano até setembro

No mesmo período do ano passado, tinha registrado prejuízo de R$ 633 milhões.

Dinheiro: Banco Votorantim foi afetado por uma forte inadimplência em sua carteira de crédito para automóveis (Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2014 às 08h49.

São Paulo - Depois de pelo menos três anos no prejuízo, o Banco Votorantim parece caminhar para fechar 2014 no azul. No acumulado do ano até setembro, a instituição lucrou R$ 428 milhões. No mesmo período do ano passado, tinha registrado prejuízo de R$ 633 milhões.

Mas os seus acionistas, a família Ermírio de Moraes e o Banco do Brasil, ainda têm um longo caminho pela frente até obter retorno com esse investimento. Em setembro, por exemplo, a rentabilidade ficou em 8%, muito abaixo da taxa básica de juros.

Mas já é melhor que as rentabilidades negativas dos anos anteriores. A meta é de que em 2015 o retorno para os acionistas comece a ficar mais próximo das médias de outras instituições, segundo o presidente do banco, João Teixeira.

O Banco Votorantim foi afetado por uma forte inadimplência em sua carteira de crédito para automóveis, que quase o levou à insolvência há alguns anos. Em 2009, o Banco do Brasil se associou à família Ermírio de Moraes comprando 50% do capital social do banco e 49,99% do capital votante.

De lá para cá, a instituição mudou o perfil de sua carteira de crédito. Deixou de financiar veículos novos e, no crédito corporativo, passou a ter clientes com faturamento superior a R$ 200 milhões, perfil normalmente menos arriscado. O banco também conseguiu se reestruturar vendendo parte da carteira para o próprio BB.

Assim, o Votorantim consegue um capital mais barato e competitivo para girar sua própria carteira de crédito. No balanço de setembro, 22% dos recursos que capta para emprestar vieram das cessões feitas ao BB.

Segundo Teixeira, os resultados melhores foram influenciados também pela redução das provisões para perdas de devedores duvidosos, refletindo uma carteira de crédito de melhor qualidade.

Nos primeiros nove meses de 2013, as provisões eram de R$ 2,6 bilhões e caíram 35%, para R$ 1,68 bilhão neste ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - Depois de pelo menos três anos no prejuízo, o Banco Votorantim parece caminhar para fechar 2014 no azul. No acumulado do ano até setembro, a instituição lucrou R$ 428 milhões. No mesmo período do ano passado, tinha registrado prejuízo de R$ 633 milhões.

Mas os seus acionistas, a família Ermírio de Moraes e o Banco do Brasil, ainda têm um longo caminho pela frente até obter retorno com esse investimento. Em setembro, por exemplo, a rentabilidade ficou em 8%, muito abaixo da taxa básica de juros.

Mas já é melhor que as rentabilidades negativas dos anos anteriores. A meta é de que em 2015 o retorno para os acionistas comece a ficar mais próximo das médias de outras instituições, segundo o presidente do banco, João Teixeira.

O Banco Votorantim foi afetado por uma forte inadimplência em sua carteira de crédito para automóveis, que quase o levou à insolvência há alguns anos. Em 2009, o Banco do Brasil se associou à família Ermírio de Moraes comprando 50% do capital social do banco e 49,99% do capital votante.

De lá para cá, a instituição mudou o perfil de sua carteira de crédito. Deixou de financiar veículos novos e, no crédito corporativo, passou a ter clientes com faturamento superior a R$ 200 milhões, perfil normalmente menos arriscado. O banco também conseguiu se reestruturar vendendo parte da carteira para o próprio BB.

Assim, o Votorantim consegue um capital mais barato e competitivo para girar sua própria carteira de crédito. No balanço de setembro, 22% dos recursos que capta para emprestar vieram das cessões feitas ao BB.

Segundo Teixeira, os resultados melhores foram influenciados também pela redução das provisões para perdas de devedores duvidosos, refletindo uma carteira de crédito de melhor qualidade.

Nos primeiros nove meses de 2013, as provisões eram de R$ 2,6 bilhões e caíram 35%, para R$ 1,68 bilhão neste ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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