Banco Mundial vira sócio da Equatorial Energia
Organismo não revelou qual a fatia adquirida na empresa de energia, mas deve arcar com cerca de 15% do seu plano de financiamento
Da Redação
Publicado em 19 de dezembro de 2012 às 15h35.
Nova York - O Banco Mundial vai virar sócio da Equatorial Energia, que controla as distribuidoras Cemar, do Maranhão, e Celpa, do Pará. A operação se dará por meio de um investimento de R$ 200 milhões na aquisição de ações da empresa brasileira. A compra está sendo feita pelo International Finance Corporation (IFC), o braço financeiro do Banco Mundial.
As informações constam de um boletim de análise de investimentos do IFC. A participação acionária do organismo na Equatorial não foi revelada, mas o IFC informa que deve bancar cerca de 15% do plano de financiamento da empresa, que contempla uma oferta primária de ações e um funding extra de R$ 150 milhões.
Na semana passada, a Equatorial fechou oferta pública no mercado de capitais brasileiro e no exterior. A operação, incluindo a venda de lotes extras e suplementares e um lote também de papéis em poder dos sócios, rendeu R$ 1,4 bilhão.
Do total captado com a emissão de novas ações (cerca de R$ 1,15 bilhão), 70% serão destinados à capitalização da Celpa, 25% vão financiar aquisições e os 5% restantes devem fortalecer o caixa da companhia. O interesse da Equatorial, segundo o IFC, é comprar empresas de distribuição nas regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil.
A Equatorial foi criada em 1999, com o objetivo de participar dos leilões das privatizações das empresas de energia elétrica. A companhia é controlada por fundos de private equity da gestora brasileira Vinci Partners, criada em 2010 por um grupo de ex-sócios do BTG Pactual liderados por Gilberto Sayão.
O Banco Mundial, por meio do IFC, já fez uma outra operação financeira com a Equatorial, em 2008. Naquele ano, o órgão fez um empréstimo de US$ 80 milhões para a Cemar. A Equatorial comprou o controle da Cemar em 2004.
Nova York - O Banco Mundial vai virar sócio da Equatorial Energia, que controla as distribuidoras Cemar, do Maranhão, e Celpa, do Pará. A operação se dará por meio de um investimento de R$ 200 milhões na aquisição de ações da empresa brasileira. A compra está sendo feita pelo International Finance Corporation (IFC), o braço financeiro do Banco Mundial.
As informações constam de um boletim de análise de investimentos do IFC. A participação acionária do organismo na Equatorial não foi revelada, mas o IFC informa que deve bancar cerca de 15% do plano de financiamento da empresa, que contempla uma oferta primária de ações e um funding extra de R$ 150 milhões.
Na semana passada, a Equatorial fechou oferta pública no mercado de capitais brasileiro e no exterior. A operação, incluindo a venda de lotes extras e suplementares e um lote também de papéis em poder dos sócios, rendeu R$ 1,4 bilhão.
Do total captado com a emissão de novas ações (cerca de R$ 1,15 bilhão), 70% serão destinados à capitalização da Celpa, 25% vão financiar aquisições e os 5% restantes devem fortalecer o caixa da companhia. O interesse da Equatorial, segundo o IFC, é comprar empresas de distribuição nas regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil.
A Equatorial foi criada em 1999, com o objetivo de participar dos leilões das privatizações das empresas de energia elétrica. A companhia é controlada por fundos de private equity da gestora brasileira Vinci Partners, criada em 2010 por um grupo de ex-sócios do BTG Pactual liderados por Gilberto Sayão.
O Banco Mundial, por meio do IFC, já fez uma outra operação financeira com a Equatorial, em 2008. Naquele ano, o órgão fez um empréstimo de US$ 80 milhões para a Cemar. A Equatorial comprou o controle da Cemar em 2004.