Azul tem lucro operacional positivo pelo segundo trimestre consecutivo
Companhia aérea fechou o período com 109% da capacidade doméstica em comparação a 2019
Gabriel Aguiar
Publicado em 6 de maio de 2021 às 10h19.
Última atualização em 6 de maio de 2021 às 11h01.
A Azul divulgou o balanço do primeiro trimestre e fechou o período com EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) positivo: 129,7 milhões de reais, com margem de 7% – o segundo trimestre consecutivo de lucro operacional. Já a receita operacional totalizou 1,8 bilhão de reais neste mesmo período, com aumento de 2,4% em relação ao trimestre anterior.
De acordo com a companhia aérea, o ASK doméstico (assentos disponíveis multiplicado por quilômetros voados) também teve crescimento, com aumento de 15,7% em relação aos últimos três meses de 2020. Já o CASK (custo operacional dividido pelo total de assentos-quilômetro oferecidos) foi de 28,5 centavos, com redução de 4,7%. E, ajustado por combustível e câmbio, caiu 10,2%.
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Em relação à liquidez imediata – incluindo caixa e equivalentes de caixa, investimentos de curto prazo e recebíveis –, a Azul fechou março com 3,3 bilhões de reais, que sobe para 3,8 bilhões de reais ao incluir a opção já negociada pela empresa para aumentar as debentures conversíveis. Deduzidas as despesas operacionais, a companhia teve 552 milhões de reais de entrada em caixa.
“Encerramos o primeiro trimestre com 109% de nossa capacidade doméstica em relação ao primeiro trimestre de 2019, e somos uma das poucas companhias aéreas do mundo a já ultrapassar níveis pré-pandemia. Continuamos a ser a única companhia aérea a voar em 80% das nossas rotas”, afirma John Rodgerson, diretor executivo da Azul, em comunicado aos investidores.
Considerando investimentos de longo prazo e recebíveis, reserva de manutenção e depósitos, a liquidez total da empresa fechou o primeiro trimestre em 6,3 bilhões de reais, o que representa um aumento de 10,9% comparado ao mesmo período de 2020. E, em 2021, as operações da divisão para transporte de cargas também tiveram crescimento expressivo em relação ao ano anterior.
“A Azul Cargo continua crescendo e se superando a cada trimestre, com mais um aumento de 62,8% na receita ano contra ano mesmo com uma redução de 23% da nossa capacidade. Nossa operação logística diferenciada, com serviço porta-aporta, combinada com a mais ampla malha do país, nos dá a habilidade de transformar a logística no Brasil como ninguém”, diz Rodgerson.
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