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Avon faz maior reestruturação desde 2005

Decisão foi tomada após os resultados trimestrais ficarem abaixo das expectativas, principalmente nos mercados brasileiro e russo

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Para especialistas, se a Avon não se recuperar desta vez, a credibilidade de seus executivos será prejudicada permanentemente (Mario Tama/Getty Images)

Para especialistas, se a Avon não se recuperar desta vez, a credibilidade de seus executivos será prejudicada permanentemente (Mario Tama/Getty Images)

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Luciana Carvalho

Publicado em 25 de fevereiro de 2011 às, 15h26.

São Paulo – Os resultados decepcionantes, principalmente no Brasil e na Rússia, no último trimestre do ano passado, levaram a Avon a anunciar, nesta quinta-feira (24/2) o maior plano de reestruturação desde 2005, quando a companhia cortou milhares de empregos para realizar a transformação. Segundo a imprensa internacional, as seis unidades de negócios atuais da empresa vão ser reduzidas a dois grandes grupos, o de mercados desenvolvidos e o de mercados em desenvolvimento. Além da mudança estrutural, a empresa de cosméticos anunciou trocas e novas contratações de executivos.

O atual vice-presidente e diretor de finanças e estratégia, Charles Cramb, ocupará o cargo de vice-presidente do grupo da Avon para o mercado desenvolvido, que engloba as unidades de negócios comerciais da América do Norte e Europa Ocidental, Oriente Médio e África. Já Charles Herington, vice-presidente executivo para a América Latina e Europa Central e Oriental, foi nomeado vice-presidente executivo do grupo da Avon para mercado em desenvolvimento, que cuida dos negócios dessas regiões e da Ásia-Pacífico (que também inclui a China). A Avon ainda está em busca de executivos para ocupar os cargos de chefe de finanças e líder da unidade comercial para a América Latina, sua principal região.

No quarto trimestre de 2010, o lucro líquido da Avon foi 15% menor do que no mesmo período de 2009. No último ano, o lucro da companhia somou 606,3 milhões de dólares, valor 3% menor do que no ano anterior. A queda foi justificada principalmente por problemas de distribuição no Brasil e diminuição de vendas na Rússia. Analistas ouvidos pela agência Reuters afirmam que o anúncio da reestruturação mostra que a Avon reconhece a necessidade de mudar para colocar a companhia em uma melhor posição. No entanto, os especialistas consideram que, se o processo não der certo desta vez, a credibilidade dos executivos da Avon será prejudicada permanentemente.

Em nota, a Avon Brasil afirma que a reestruturação da equipe executiva da Avon global aumenta as responsabilidades de vários de seus executivos mais antigos, mas acredita que os profissionais recém-nomeados trazem estabilidade para as principais funções de gestão. “Além disso, acreditamos que eles fortalecerão a profundidade da nossa liderança, aprimorando nosso rigor e disciplina e colocando a Avon na posição certa para alcançar um desempenho mais eficaz nos maiores mercados em todo o mundo”, diz.

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