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Avianca vai começar a ter lucro a partir de 2012, diz presidente

Segundo José Efromovich, próximo ano será “o da virada” para companhia aérea, que desde 2008 luta para se reposicionar no mercado

José Efromovich em Congonhas: 2012 é o ano da virada (Germano Lüders/EXAME.com)

José Efromovich em Congonhas: 2012 é o ano da virada (Germano Lüders/EXAME.com)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 14 de outubro de 2011 às 13h16.

São Paulo – A partir do próximo ano, a Avianca vai sair do vermelho e começar a gerar lucro, afirmou o presidente da empresa, José Efromovich. “2012 é o ano da virada”, disse o empresário, em coletiva com a imprensa, nesta sexta-feira.

Desde 2008, Efromovich está à frente da companhia de aviação e já conseguiu sair de um prejuízo de 253 milhões de reais para 60 milhões de reais, em 2010. “Este ano, segundo nossas estimativas, vamos reduzir ainda mais o prejuízo e quem sabe conseguir compensar nosso caixa. Tudo vai depender do mercado até o fim do ano”, afirmou. 

A expectativa tem relação, principalmente, devido ao aumento do número de aeronaves na frota da companhia. Até o final de 2012, a Avianca terá um incremento de nove novos aviões, desses, quatro serão do modelo Airbus A320.

“Vamos receber essas novos modelos entre dezembro deste ano e janeiro de 2012. Com isso, estimamos saltar de 241.000 passageiros transportados em janeiro de 2011 para 413.00 passageiros em janeiro do próximo ano. Alta de 71%”, afirmou Efromovich.

O número de assento por quilômetro (ASK, no jargão do setor) deve apresentar crescimento de cerca de 90% na comparação entre o mesmo período.

O modelo A320 será o com maior capacidade de passageiros dentro da companhia, com capacidade de transportar até 162 passageiros. Além do A320, cinco novos aviões A318 devem ser entregues à Avianca no próximo ano e mais cinco em 2013, finalizando assim o plano de expansão de frota da empresa.

O pacote faz parte dos investimentos anunciados pela companhia no começo deste ano. Até 2016, a Avianca vai aportar 1,5 bilhão de dólares para ampliar suas operações e atender a demanda do mercado.  
 

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