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Atormentada por escândalos, Fox News sofre novos processos

Processos de assédio sexual e discriminação preocupam o canal de notícias norte-americano e sua empresa-mãe, a 21st Century Fox

Fox News: uma porta-voz da empresa disse que a companhia acredita que os processos não têm mérito (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)
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Reuters

Publicado em 22 de maio de 2017 às 21h58.

Última atualização em 22 de maio de 2017 às 22h10.

A Fox News foi atingida nesta segunda-feira por novos processos de assédio sexual e discriminação, acrescentando-os à lista de reclamações que preocupam o canal de notícias norte-americano e sua empresa-mãe, a 21st Century Fox.

O advogado Douglas Wigdor preencheu processos em tribunal federal em Manhattan em nome de Kathleen Lee, editora na Fox News Radio que diz ter sido abusada sexualmente e sujeita a retaliação incessante por reclamar, e Naima Farrow, que diz ter sido demitida do emprego como coordenadora após dizer a supervisores que estava grávida.

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Em um terceiro caso no mesmo tribunal, Vidya Mann, especialista do setor financeiro da Fox News, diz ter sido aceita como funcionária temporária, mas recusada para cargos permanentes, dados a colegas brancos.

Uma porta-voz da Fox News disse que a companhia acredita que os processos não têm mérito, destacando que a companhia tomou medidas rápidas e leva a sério todas as reclamações de discriminação.

As novas acusações legais acontecem à medida que a Fox News já luta contra uma série de processo que levaram às demissões do ex-diretor-executivo Roger Ailes, que morreu na semana passada, do âncora Bill O'Reilly e do copresidente da rede Bill Shine.

Wigdor disse também estar representando um funcionário negro do setor de tecnologia da Informação que foi sujeito a comentários raciais insensíveis de Bob Beck, apresentador demitido na semana passada, dias após o funcionário reclamar.

"Apesar de esforços relações públicas para o contrário, negócios na 21st Century Fox continuam operando mais parecidos ao 18th Century Fox", disse Wigdor em comunicado. Wigdor representa ao menos 23 atuais e ex-funcionários da Fox News com acusações legais contra a companhia.

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