As montadoras americanas já venceram a crise?
GM, Ford e Chrysler apresentaram nesta semana resultados acima do esperado, o que indica uma recuperação contínua das empresas
Da Redação
Publicado em 5 de maio de 2011 às 19h15.
São Paulo – A indústria automobilística sofreu seu maior revés da história há dois anos quando a americana General Motors, a maior montadora do mundo, pediu concordata à Justiça de Nova York. Era o começo da crise de Detroit, cidade-símbolo da indústria que abriga as três maiores montadoras dos Estados Unidos – GM, Chrysler e Ford. Os resultados também deixavam a desejar na Europa, mas com a (lenta) recuperação da economia mundial havia a esperança de que as montadoras se reergueriam.
Nesta semana, GM, Ford e Chrysler divulgaram seus balanços relativos ao primeiro trimestre do ano. Os resultados foram acima do esperado para todas, o que indica a força que as Big Three ainda têm. Com a economia cada vez mais globalizada, as montadoras – assim como outras empresas – investem cada vez mais em países emergentes, como o Brasil e China, que têm potencial alto de crescimento. Porém, os Estados Unidos ainda são o segundo maior mercado automotivo do mundo e berço dessas tradicionais montadoras, por isso é imperativo apresentar bons resultados no país.
Parte das boas margens colhidas pelas Big Three se deve a uma lógica simples: quanto mais carros vendidos, maior é o lucro. As vendas de veículos leves da General Motors subiram 26,6% em abril. Em relação a março, o salto foi de 13%. A Ford afirmou que suas vendas de veículos leves aumentaram 16,3% na comparação com abril do ano passado.
As americanas foram ajudadas pela demanda por carros menores, enquanto as japonesas Toyota, Nissan e Honda registraram um crescimento mais fraco que suas concorrentes por conta de sérios problemas na cadeia de abastecimento de peças no Japão, após o terremoto ocorrido no início de março.
O resultado do salto nas vendas foi um aumento nos lucros. A GM triplicou seus resultados no trimestre. Foram 3,151 bilhões de dólares de lucro durante o primeiro trimestre de 2011. Se comparado ao mesmo período em 2010, houve um aumento de 264%. Isto se deve à elevação da demanda e às vendas de ativos, conforme informou a empresa automotiva nesta quinta-feira (5/5). “A GM acumula de forma consecutiva cinco trimestres rentáveis, graças a forte demanda dos clientes de nossos novos veículos de maior eficiência de consumo e uma estrutura de custo competitiva”, disse o presidente da empresa, Dan Akerson.
São Paulo – A indústria automobilística sofreu seu maior revés da história há dois anos quando a americana General Motors, a maior montadora do mundo, pediu concordata à Justiça de Nova York. Era o começo da crise de Detroit, cidade-símbolo da indústria que abriga as três maiores montadoras dos Estados Unidos – GM, Chrysler e Ford. Os resultados também deixavam a desejar na Europa, mas com a (lenta) recuperação da economia mundial havia a esperança de que as montadoras se reergueriam.
Nesta semana, GM, Ford e Chrysler divulgaram seus balanços relativos ao primeiro trimestre do ano. Os resultados foram acima do esperado para todas, o que indica a força que as Big Three ainda têm. Com a economia cada vez mais globalizada, as montadoras – assim como outras empresas – investem cada vez mais em países emergentes, como o Brasil e China, que têm potencial alto de crescimento. Porém, os Estados Unidos ainda são o segundo maior mercado automotivo do mundo e berço dessas tradicionais montadoras, por isso é imperativo apresentar bons resultados no país.
Parte das boas margens colhidas pelas Big Three se deve a uma lógica simples: quanto mais carros vendidos, maior é o lucro. As vendas de veículos leves da General Motors subiram 26,6% em abril. Em relação a março, o salto foi de 13%. A Ford afirmou que suas vendas de veículos leves aumentaram 16,3% na comparação com abril do ano passado.
As americanas foram ajudadas pela demanda por carros menores, enquanto as japonesas Toyota, Nissan e Honda registraram um crescimento mais fraco que suas concorrentes por conta de sérios problemas na cadeia de abastecimento de peças no Japão, após o terremoto ocorrido no início de março.
O resultado do salto nas vendas foi um aumento nos lucros. A GM triplicou seus resultados no trimestre. Foram 3,151 bilhões de dólares de lucro durante o primeiro trimestre de 2011. Se comparado ao mesmo período em 2010, houve um aumento de 264%. Isto se deve à elevação da demanda e às vendas de ativos, conforme informou a empresa automotiva nesta quinta-feira (5/5). “A GM acumula de forma consecutiva cinco trimestres rentáveis, graças a forte demanda dos clientes de nossos novos veículos de maior eficiência de consumo e uma estrutura de custo competitiva”, disse o presidente da empresa, Dan Akerson.