As 10 maiores empresas de agronegócio do Brasil
Juntas, as dez maiores companhias do setor faturaram mais de US$ 56 bilhões no ano passado
Da Redação
Publicado em 9 de agosto de 2011 às 18h45.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h40.
São Paulo - A Bunge Alimentos encerrou o ano passado com vendas de 9,747 bilhões de dólares, de acordo com a edição especial MELHORES E MAIORES de EXAME. Com isso, liderou a lista das 400 maiores do agronegócio. A cifra, no entanto, representa uma queda de 13,7% nas vendas.Com sede em Santa Catarina, a empresa é também uma forte exportadora: no ano passado, as exportações representaram 54% das vendas.No setor de alimentos, a empresa possui marcas como Soya, Delícia e Primor. Entre fábricas, centros de distribuição, silos e instalações portuárias, a companhia possui cerca de 150 unidades em 16 estados, e emprega mais de 17.000 pessoas.
São Paulo - A Cargill é a segunda maior empresa do país no setor de agronegócio, com vendas de 8,406 bilhões de dólares. A cifra representa uma queda de 3,3% sobre o ano anterior, segundo a edição especial MELHORES E MAIORES de EXAME.A grande maioria dos negócios da empresa, cujo controle é americano, provém do mercado externo: 68,6% das vendas vieram das exportações no ano passado.Entre os produtos que chegam às gôndolas dos supermercados, estão a marca de óleo Liza, a de azeita Maria, e a de maionese Gourmet.
São Paulo - A fabricante de cigarros Souza Cruz registrou vendas de 7,082 bilhões de dólares no ano passado - 3,9% mais que em 2008, segundo a edição especial MELHORES E MAIORES de EXAME. O desempenho fez com que a empresa subisse uma posição no ranking, terminando em terceiro lugar.Ao contrário da líder Bunge e da vice-líder Cargill, os negócios da Souza Cruz concentram-se no mercado interno. Apenas 8,5% das vendas vieram de exportações em 2009.Entre as 10 maiores do agronegócio, a Souza Cruz é a que apresenta também a melhor taxa de retorno. A rentabilidade sobre as vendas ficou em 10,7% - mais que o dobro da segunda melhor taxa de retorno da lista: os 4,7% da Sadia.
São Paulo - Sim, a Sadia se fundiu à Perdigão e, hoje, é parte da Brasil Foods. Mas, antes que o negócio fosse anunciado, em meados do ano passado, a Sadia ainda teve tempo de apresentar um desempenho que lhe garantiu um lugar de destaque entre as maiores empresas de agronegócio.Com 6,495 bilhões de dólares, a empresa ocupou a quarta posição do ranking das 400 maiores companhias do setor. A cifra é 7,3% menor que a do ano anterior. A Sadia também apresentou a segunda melhor rentabilidade entre as dez maiores: 4,7%, atrás apenas dos 10,7% da Souza Cruz.
São Paulo - A fusão da Perdigão com a Sadia, da qual nasceu a Brasil Foods, foi anunciada em maio do ano passado. Em meados de julho, foi iniciada a transferência de ativos da Sadia para a nova empresa. Mesmo com metade do ano, a estreante registrou vendas de 5,9 bilhões de dólares.Foi o suficiente para que a Brasil Foods nascesse como a quinta maior companhia do agronegócio brasileiro, segundo a edição especial MELHORES E MAIORES de EXAME. A companhia também já chegou com uma razoável atuação no mercado externo, de onde tira 32% de suas vendas.
São Paulo - A gigante anglo-holandesa encerrou 2009 com 4,684 bilhões de dólares em vendas no Brasil. O desempenho a colocou como a sexta maior empresa do agronegócios, segundo a edição especial MELHORES E MAIORES de EXAME. Em relação ao ano anterior, porém, a empresa perdeu uma posição na lista.As operações de alimentos da Unilever estendem-se por vários mercados. No Brasil, o grupo detém marcas fortes, como a maionese Hellman’s, os sorvetes da Kibon, e os molhos e temperos da Arisco e da Knorr.
São Paulo - Com um crescimento de 38,5% nas vendas, a Copersucar saltou da 16º para a sétima posição entre as maiores empresas do agronegócio brasileiro, segundo a edição especial MELHORES E MAIORES de EXAME. No ano passado, a companhia vendeu 4,047 bilhões de dólares.A empresa conta com 39 usinas associadas. Por algumas décadas, a companhia foi conhecida pela marca de açúcar União. Em 2005, contudo, a Copersucar vendeu a União para a Nova América. Desde então, o grupo dedica-se à venda direta de açúcar para grandes clientes, além da produção de álcool e bioenergia.
São Paulo - A maior produtora de carne do mundo, o JBS Friboi, encerrou 2009 com vendas de 3,376 bilhões de dólares - um incremento de apenas 0,6% sobre o ano anterior. O desempenho, contudo, foi suficiente para elevá-lo à oitava posição no ranking das maiores do agronegócio, segundo a edição especial MELHORES E MAIORES de EXAME.Uma das companhias mais internacionalizadas do Brasil, com plantas no Mercosul e na América do Norte, entre outras regiões, o JBS gerou 32% de suas vendas com exportações.
São Paulo - A Nestlé foi a nona maior empresa do setor de agronegócio no ano passado, de acordo com a edição especial MELHORES E MAIORES de EXAME. Uma das gigantes mundiais do setor de alimentos, a companhia registrou vendas de 3,356 bilhões de dólares.Com uma extensa linha de alimentos e bebidas que vai de chocolates ao tradicional leite Ninho, a empresa suíça reforçou sua aposta no Brasil. Nesta semana, a companhia afirmou que vai investir 80 milhões de reais em uma fábrica de bebidas no Rio de Janeiro.
São Paulo - Ao contrário das outras empresas do topo do agronegócio brasileiro, a ADM não conta com marcas conhecidas do grande público. Presente no Brasil desde 1997, a companhia, cujo controle é americano, dedica-se a fornecer insumos para a agroindústria. Sua usina de processamento de cacau em Ilhéus (BA), por exemplo, é a segunda maior do Brasil, e fornece cacau em pó, manteiga de cacau e outros derivados para os fabricantes de alimentos.Suas atividades lhe renderam vendas de 3,295 bilhões de dólares no ano passado no país. Com isso, a ADM subiu três posições no ranking das maiores do agronegócio da edição especial MELHORES E MAIORES de EXAME, e alcançou o décimo lugar.
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