Lucro no terceiro trimestre: R$ 5,5 bilhões Apesar de ocupar o primeiro lugar do ranking, os bilhões embolsados pela estatal não foram exatamente comemorados pelo mercado. Na comparação anual, o resultado veio 12,1% menor. E no acumulado dos nove primeiros meses do ano, o ganho da Petrobras não chegou a metade do lucro embolsado em 2011. O descasamento entre o preço do combustível importado da empresa e o repassado aos consumidores vem comprimindo as margens da companhia. Temendo que um ajuste aumente a inflação do ano, o governo deve elevar o preço da gasolina no ano que vem para não comprometer os planos de investimento da Petrobras. 

Lucro no terceiro trimestre: R$ 3,37 bilhões O lucro do Itaú foi quase 5% inferior ao atingido no mesmo período do ano passado. Mas o resultado foi suficiente para alçá-lo à segunda posição do pódio. O Itaú reconheceu que vem adotando uma política mais conservadora em relação à oferta de crédito, especialmente no que diz respeito ao financiamento de veículos, linha que oferece maior risco de inadimplência. Neste ano, a carteira de crédito do banco deve crescer entre 9% e 10%.

Lucro no terceiro trimestre: R$ 3,32 bilhões A queda dos ganhos da Vale foi de 58% em relação ao mesmo período de 2011. E o preço do minério de ferro, principal negócio da mineradora, tem relação direta com o resultado. Para se adequar à nova realidade, a Vale já anunciou que irá vender ativos fora do foco da companhia, além de buscar parceiros para dividir riscos e investimentos em projetos que considera importantes. 

Lucro no terceiro trimestre: R$ 2,8 bilhões O lucro do Bradesco manteve-se mais ou menos estável entre julho e setembro deste ano. A útima linha do balanço veio positiva em 2,8 bilhões de reais, alta de cerca de 1% sobre o mesmo trimestre do ano passado. Em relatório, o banco destacou a diminuição da inadimplência de grandes empresas nas suas contas. Apesar disso, as provisões para maus pagadores cresceram 18,9%, chegando a 3,3 bilhões de reais. 

Lucro no terceiro trimestre: R$ 2,7 bilhões O Banco do Brasil foi outro a engrossar a lista das insituições financeiras que ganharam menos em 2012. O lucro líquido do banco registrou uma queda de 5,6% na comparação anual. Por outro lado, o BB teve um crescimento relevante na sua carteira de crédito, ajudando o banco a somar 1,1 trilhão de reais em ativos, evolução de 16,2% sobre o mesmo período de 2011.  

Lucro no terceiro trimestre: R$ 2,5 bilhões O volume de vendas da Ambev foi menor no terceiro trimestre, com uma queda de 0,5% ante igual trimestre do ano passado. Mas a gigante de bebidas expandiu seus ganhos mesmo assim. O lucro líquido subiu 48,7% em relação ao número apresentado pela companhia há um ano. A Ambev se beneficiou de um aumento de preços ao varejo, ocorrido no final do terceiro trimestre. 

Lucro no terceiro trimestre: R$ 1,4 bilhão
O balanço da operação brasileira do banco espanhol Santander veio no azul. Ainda assim, o lucro da instituição foi 18,7% mais modesto quando comparado com o mesmo período do ano passado. Daqui para frente, o Santander quer ampliar seu portfólio de produtos para recuperar as margens, pressionadas pela incorporação de créditos de spreads menores.

Lucro no terceiro trimestre: R$ 1 bilhão Entre julho e setembro do ano passado, a estatal federal de energia apresentou um lucro de 1,5 bilhão de reais. Agora, o ganho foi de dois terços deste valor. Ultimamente, a Eletrobras vem sofrendo por conta do pacote de energia lançado pelo governo, que alçou a companhia à principal protagonista na companha pela redução das tarifas. A Eletrobras já divulgou que as perdas serão bilionárias, com um prejuízo estimado em 30 bilhões de reais (o governo topou pagar 14 bilhões a título de indenização). 

Lucro no terceiro trimestre: R$ 937,1 milhões No nono lugar da lista, a Cemig foi quem apresentou o melhor resultado quando comparado ao desempenho do ano passado. O lucro da companhia subiu 43%. A empresa já divulgou que deverá expandir seu plano de redução de custos, buscando se adequar à revisão tarifária de 2013. Novos leilões de geração e transmissão também estão no radar da empresa. 

Lucro no terceiro trimestre: R$ 935,7 milhões  Fechando o ranking, a Telefônica/Vivo apresentou uma queda de 29% no lucro sobre igual período do ano passado. A empresa sublinhou o fato de ter sido afetada por impactos regulatórios. Em contrapartida, o número de acessos da empresa subiu 11,6%, chegando a 91,9 milhões. A expansão foi puxada principalmente pelo aumento dos serviços móveis.