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Argentina aprova acordo para compensar Repsol por YPF

A aprovação do Parlamento encerra um conflito de dois anos, que surgiu após a nacionalização da YPF

Repsol: pelos termos do acordo, o governo argentino ofereceria à Repsol bônus no valor de cerca de US$ 5 bilhões (Eric Cabanis/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2014 às 14h02.

Madri - O Parlamento da Argentina aprovou um acordo para compensar a Repsol pela expropriação de sua unidade local, a YPF, segundo informações da companhia espanhola e da imprensa argentina.

Os termos do acordo, pelo qual o governo argentino ofereceria à Repsol bônus no valor de cerca de US$ 5 bilhões, foram negociados durante vários meses, desde o fim do ano passado.

A aprovação do Parlamento encerra um conflito de dois anos, que surgiu após a nacionalização da YPF.

A Argentina expropriou a YPF, a maior companhia de petróleo e gás do país, em abril de 2012.

Desde então, o país vem tendo dificuldades para atrair investimentos estrangeiros para aumentar a produção em suas reservas de hidrocarbonetos.

Para a Repsol, a aprovação dá fim à ameaça de rebaixamento do rating da companhia e aos esforços para vender ativos e cortar os dividendos para reduzir a dívida.

Executivos da empresa espanhola disseram que estão interessados em adquirir ativos de petróleo em países desenvolvidos e analistas esperam que a companhia venda os bônus argentinos relativamente rápido para liberar caixa para possíveis acordos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Desde então, o país vem tendo dificuldades para atrair investimentos estrangeiros para aumentar a produção em suas reservas de hidrocarbonetos.

Para a Repsol, a aprovação dá fim à ameaça de rebaixamento do rating da companhia e aos esforços para vender ativos e cortar os dividendos para reduzir a dívida.

Executivos da empresa espanhola disseram que estão interessados em adquirir ativos de petróleo em países desenvolvidos e analistas esperam que a companhia venda os bônus argentinos relativamente rápido para liberar caixa para possíveis acordos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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