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Apple deve elevar recompra de ações após fortes resultados

Os fortes resultados da Apple e a crescente reserva de caixa podem levá-la a elevar a recompra de ações e o pagamento dividendos em 2015

Trabalhadores trabalham em loja da Apple: analistas esperam que a fabricante retorne cerca de US$ 200 bilhões a acionistas (Chance Chan/Files)

Trabalhadores trabalham em loja da Apple: analistas esperam que a fabricante retorne cerca de US$ 200 bilhões a acionistas (Chance Chan/Files)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2015 às 15h40.

Os fortes resultados da Apple e a crescente reserva de caixa podem levá-la a elevar a recompra de ações e o pagamento dividendos em 2015, e alguns analistas esperam que a fabricante do iPhone retorne cerca de 200 bilhões de dólares a acionistas.

As ações da Apple subiram até 8 por cento nesta quarta-feira, após a empresa reportar o maior lucro trimestral já registrado por uma empresa aberta.

A Apple vendeu um recorde de 74,5 milhões de iPhones no trimestre e teve um aumento de 70 por cento nas vendas chinesas.

Pelo menos 17 corretoras elevaram o preço-alvo para a ação.

A Cantor Fitzgerald foi a mais otimista, com um preço-alvo de 160 dólares por ação- o que implica num valor de mercado de mais de 900 bilhões de dólares no mercado até o fim do ano.

Até o fim de terça-feira, a ação subiu 39 por cento em 12 meses, somando mais de 177 bilhões de dólares à capitalização de mercado da empresa, ou quase a metade do valor da Exxon Mobil, a segunda maior empresa norte-americana listada.

Com um caixa de 178 bilhões de dólares, a Apple poderá aumentar seu programa de retorno de capital para mais de 200 bilhões de dólares nos próximos três anos, disseram analistas da RBC Capital Markets.

A Apple disse em abril passado que repagaria mais de 130 bilhões de reais aos acionistas até o final de 2015. A empresa é deve atualizar o seu programa de retorno de capital, em abril.

Analistas esperam que a Apple continue a beneficiar-se do crescimento na China e um surto de novos clientes, incluindo aqueles que passaram a usar smartphones da Apple ante os aparelhos que usam o software Android da Google.

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