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Após prejuízo recorde, Eletrobras busca novo rumo

Depois de registrar perdas de R$ 10,49 bilhões entre outubro e dezembro de 2012 a Eletrobras passou a buscar alternativas para recuperar a lucratividade

Há duas semanas, a Eletrobras começou o processo de contratação do banco para desenhar o modelo de reestruturação de distribuição, historicamente uma fonte de prejuízos do grupo (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2013 às 22h00.

Porto Alegre - Depois de registrar perdas de R$ 10,49 bilhões entre outubro e dezembro de 2012 - o maior prejuízo trimestral da história para uma empresa brasileira de capital aberto, segundo a consultoria Economatica -, a Eletrobras passou a buscar alternativas para recuperar a lucratividade. As demissões são só uma das frentes do processo de recuperação da estatal de energia.

Há duas semanas, a Eletrobras começou o processo de contratação do banco para desenhar o modelo de reestruturação de distribuição, historicamente uma fonte de prejuízos do grupo.

Uma fonte a par do processo disse que a escolha da instituição deve ocorrer nos próximos dias. A intenção é ter um modelo pronto até o dia 30 de junho, mas alguns bancos teriam solicitado um prazo maior. A Eletrobras, por ora, teria negado o pedido pelo receio de perder o controle sobre o prazo.

Em relatório distribuído a clientes, os analistas do Merrill Lynch/Bank of America Felipe Leal Luiz Antonio Leite e Diego Moreno comentaram que a privatização das seis distribuidoras da Eletrobras é bastante improvável devido à proximidade da eleição presidencial de 2014.

"Uma potencial joint venture com parceiros privados é a alternativa mais provável, com os novos parceiros adquirindo fatia majoritária via um aumento de capital para financiar os investimentos e promover um 'turn around' no negócio de distribuição."

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Uma fonte a par do processo disse que a escolha da instituição deve ocorrer nos próximos dias. A intenção é ter um modelo pronto até o dia 30 de junho, mas alguns bancos teriam solicitado um prazo maior. A Eletrobras, por ora, teria negado o pedido pelo receio de perder o controle sobre o prazo.

Em relatório distribuído a clientes, os analistas do Merrill Lynch/Bank of America Felipe Leal Luiz Antonio Leite e Diego Moreno comentaram que a privatização das seis distribuidoras da Eletrobras é bastante improvável devido à proximidade da eleição presidencial de 2014.

"Uma potencial joint venture com parceiros privados é a alternativa mais provável, com os novos parceiros adquirindo fatia majoritária via um aumento de capital para financiar os investimentos e promover um 'turn around' no negócio de distribuição."

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