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Após Petz, Cobasi e Petlove devem ir às compras

Embora ainda não estejam presentes na bolsa, Cobasi e Petlove têm recursos de aportes feitos por fundos de investimento privado em suas operações

Cobasi e Petlove: a área da saúde e bem-estar animal deve motivar as três redes, seja pelo lançamento de serviços próprios ou por aquisição de negócios já em andamento (Germano Lüders/Exame)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de fevereiro de 2022 às 10h11.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2022 às 11h30.

O apetite da Petz em aquisições deve se refletir em reação das concorrentes nos próximos meses, com o mercado esperando movimentos de compras pela Cobasi — segunda maior rede do país — e da Petlove, a terceira colocada, mais conhecida pelo e-commerce.

A Petz se capitalizou com uma oferta subsequente de ações (follow-on) de R$ 779 milhões e já deu pistas de que suas próximas compras podem vir na área de saúde. Embora ainda não estejam presentes na bolsa, Cobasi e Petlove têm recursos de aportes feitos por fundos de investimento privado em suas operações.

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A área da saúde e bem-estar animal deve motivar as três redes, seja pelo lançamento de serviços próprios ou por aquisição de negócios já em andamento.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, mesmo a Cobasi, que costuma ser mais discreta e empreende um crescimento mais paulatino, já formou um comitê destinado a avaliar as melhores oportunidades de aquisição.

Em meados do ano passado, depois de receber R$ 300 milhões do fundo Kinea, do Itaú Unibanco, o presidente da empresa, Paulo Nassar, disse que o dinheiro havia sido usado em expansão de lojas físicas, vendas digitais e na compra da Pet Anjo (que oferece serviços de hospedagem e de passeio para cães, anunciada em junho de 2021). "Novos M&As (fusões e aquisições, na sigla em inglês) devem acontecer. Estão na mesa no atual momento", afirmou o executivo. A Cobasi se prepara para abrir até 50 novas lojas físicas neste ano — os pontos de venda também são usados como minicentros de distribuição para as vendas feitas pela internet.

Recurso disponível

A Petlove recebeu, em agosto do ano passado, uma injeção de capital de R$ 750 milhões, liderada pela Riverwood Capital, com participação do SoftBank Latin America e da Monashees.

A companhia, fundada por Marcio Waldmann, está de olho no status de "unicórnio" (apelido dado às startups que valem mais de US$ 1 bilhão). A empresa comprou, em 2021, a DogHero, de serviços de passeadores e cuidadores de cães e gatos, e fechou parceria com a Porto Seguro para lançar seu plano de saúde para pets.

Apesar de estar capitalizada, a Petlove considera o cenário de inflação alta como um fator que pode reforçar a preferência por movimentos próprios de crescimento ao longo de 2022. A companhia faturou R$ 800 milhões em 2021, com projeção de chegar a R$ 1,1 bilhão neste ano.

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